Agentes já estão analisando o falso receituário médico; ex-coach já foi preso pela PF em 2005 por outro crime

Pablo Marçal
A Polícia Federal vai abrir um inquérito para investigar um falso laudo médico divulgado pelo candidato Pablo Marçal (PRTB) contra o adversário Guilherme Boulos (PSOL). Os agentes federais já estão analisando o falso receituário médico com a informação de que o psolista teria sido internado por uso de cocaína.
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O documento que foi divulgado por Marçal em seu perfil no Instagram é datado de 19 de janeiro de 2021, com a assinatura do médico José Roberto de Souza. O CRM dele está inativo no Conselho Regional de Medicina desde abril de 2022 e que ele já faleceu.
O suposto receituário indica que Boulos, com “surto psicótico grave”, teria sido submetido a um exame toxicológico que constatou a presença de 2,825 ng/mg de cocaína no sangue. O documento, segundo Guilherme Boulos, é falso.
O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), também cobrou rapidez da Justiça em relação às acusações. “A Justiça precisa ser célere, analisar todas as provas e colocar um basta nesse jogo rasteiro da eleição para o comando da maior cidade do país”, disse.
O caso remonta a 2005, quando a Polícia Federal lançou a Operação “Pegasus” para desmantelar uma rede de fraudes bancárias online que também afetou instituições financeiras.
Marçal já confirmou que foi detido por alguns dias na Superintendência da PF em 2005, quando tinha 18 anos. Em 2010, ele foi condenado a quatro anos e cinco meses de prisão pela Justiça Federal por furto qualificado.
Em 2018, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) revisou o caso e considerou a pena como prescrita.
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