Após aprovação por maioria da Câmara, GCM passa a se chamar Polícia Municipal

Para o prefeito Ricardo Nunes, decisão reflete a vontade da população e reforça a escolha da cidade por mais segurança


A Câmara Municipal atendeu a uma expectativa da Prefeitura de São Paulo e aprovou na noite de quinta-feira (13), com ampla maioria de votos, a mudança do nome da Guarda Civil Metropolitana para Polícia Municipal, destinada à proteção da população da cidade, dos bens, serviços e instalações municipais, e para a fiscalização de posturas municipais e do meio ambiente. A decisão foi publicada no Diário Oficial da Cidade nesta sexta-feira (14). Veja aqui.

De acordo com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), esse é mais um passo para ampliar a segurança na cidade e reforçar a valorização desta gestão aos policiais municipais. “A aprovação do projeto que altera o nome da GCM para Polícia Municipal é o reconhecimento dos nossos valorosos policiais municipais, que dão as suas vidas para proteger a todos nós. Essa decisão reflete a vontade da população e reforça o caminho que escolhemos, de mais segurança”, destacou.

A mudança não causará impacto orçamentário para a Prefeitura, porque as viaturas, por exemplo, operam sob contrato de locação e eventuais ajustes de layout não gerarão custos adicionais. Além disso, a mudança nos uniformes será feita de forma gradual, assim como os demais itens de comunicação visual.

A Prefeitura tem implementado uma série de ações estratégicas para fortalecer a segurança na cidade. Entre elas, está o reforço no efetivo. Somente nesta gestão, 2 mil novos agentes foram incorporados à GCM, que tem um efetivo de 7.399 guardas treinados pela Academia de Formação em Segurança Urbana (AFSU). A GCM possui uma frota de 560 veículos novos, todos entregues na atual gestão. Também foram entregues mais 50 viaturas elétricas para a Guarda.

Somente em 2024, a Prefeitura investiu R$ 1,3 bilhão na Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) e já prevê no orçamento de 2025 quase R$ 1,7 bilhão.

A aprovação do PLO (Projeto de Emenda à Lei Orgânica) 8/2017, proposto pela vereadora Edir Sales e vários coautores, foi em segunda e definitiva fase de votação na Sessão Plenária desta quinta-feira. O PLO passou com 43 votos favoráveis e 10 contrários. A matéria seguiu para promulgação do presidente da Câmara, vereador Ricardo Teixeira (UNIÃO), por se tratar de uma emenda à Lei Orgânica.

O projeto exigiu votação nominal e pelo menos 37 votos favoráveis para ser aprovado por fazer um ajuste na Lei Orgânica do município – instrumento que determina as regras da cidade. A primeira fase de discussão do PLO aconteceu em dezembro de 2019. O projeto retornou à pauta do Plenário após o aval do Supremo Tribunal Federal. Em 20 de fevereiro deste ano, o STF autorizou que as cidades brasileiras aprovem leis dando poder de polícia à GCM.

O presidente do Legislativo paulistano, vereador Ricardo Teixeira (UNIÃO), explicou que a permissão do Supremo foi acatada durante a avaliação de um recurso da Procuradoria da Câmara Municipal de São Paulo. O Parlamento da capital recorreu ao Poder Judiciário solicitando autorização para que a Guarda Civil Municipal possa atuar no policiamento ostensivo na capital paulista. De acordo com o entendimento do STF, as guardas municipais não têm poder de investigar, mas podem fazer policiamento ostensivo e comunitário e agir diante de condutas lesivas a pessoas, bens e serviços, inclusive realizar prisões em flagrante, respeitadas as atribuições dos demais órgãos de segurança pública.

Comentários

  1. Uma vitória para nosso prefeito de São Paulo capital. Foi muito bom esta mudança. Parabéns

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  2. Moro aqui na zona oeste Butantã Distrito Raposo Tavares Butantã SP Hilton

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