Ricardo Nunes vota junto de Tarcísio e diz que São Paulo mostrará nas eleições que ‘repudia mentiras’

Prefeito criticou o nível do debate durante campanha e disse ter certeza que irá para o segundo turno 



O atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), votou neste domingo, 6, ao lado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e sua mulher Regina, disse que a população de São Paulo mostrará nas urnas “que repudia ataques e mentiras”. Ele também se disse decepcionado com o nível dos debates durante a campanha eleitoral.

“Desejo que a gente possa ter um dia de muita tranquilidade, que a gente possa ter um dia muito diferente de muitos dos episódios durante o período eleitoral. Foi um período, em muitos momentos, de agressividade, ataques, mentiras e fake news”, afirmou o prefeito, também acompanhado do presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União Brasil), que não tenta a reeleição.

Nesse sábado, 5, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo determinou a exclusão de vídeo publicado pelo candidato Pablo Marçal (PRTB), em que usa um laudo médico falsificado contra o deputado federal Guilherme Boulos, candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na capital paulista. A perícia da Polícia Civil apontou que o documento não é verdadeiro.

Nunes disse que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não vai apoiar Marçal no segundo turno. “Porque eu estarei lá”, afirmou. 

“Tenho certeza que estaremos no 2° turno e, a partir de amanhã (segunda-feira, 7), começaremos uma nova etapa, que vai mostrar, pelo resultado das urnas, que a população repudia os ataques e mentiras”, acrescentou o prefeito.

Em relação aos debates, o prefeito afirma que gostaria de ter discutido mais propostas. “Não vou negar pequena decepção no nível dos debates”, afirmou.

“Queria muito nesse momento da minha vida poder discutir a cidade no período eleitoral, poder falar aquilo que a gente acerta e aquilo que a gente erra. Mas o que tivemos, em uma parte desses debates, foram muitas mentiras, agressões, soco e cadeirada”, acrescentou, em alusão ao episódio em que o candidato José Luiz Datena (PSDB) agrediu Marçal durante um debate na TV após provocações.

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