Edson Aparecido lidera grupo para avaliar novo secretariado de Ricardo Nunes

Prefeito reeleito escala braço-direito e outros nomes da atual gestão para fazer um diagnóstico das pastas e estudar mudanças para a próxima gestão, que tem início em 1º de janeiro de 2025

João Cury e Edson Aparecido

O atual secretário de Governo e braço-direito do prefeito Ricardo Nunes (MDB), Edson Aparecido (MDB), vai liderar o grupo de trabalho responsável por avaliar os nomes que vão compor o primeiro escalão do próximo governo.

O grupo terá seis integrantes. Além de Edson Aparecido, Nunes confirmou outros três membros, sendo todos da atual gestão: Fabrício Cobra, chefe da Casa Civil da Prefeitura; João Cury, diretor-presidente da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (COHAB-SP); e Elisabete França, secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento da gestão Nunes. O prefeito pretende escolher os outros três nomes ainda nesta quarta-feira, 30.

Leia também

Ricardo Nunes vai iniciar reformulação do secretariado ainda em dezembro

Entrevista de Ricardo Nunes ao portal Metrópoles

Segundo o prefeito reeleito, o objetivo do grupo será “avaliar o desempenho dos atuais (secretários) e analisar perfis para as novas metas (da próxima gestão)”. Em entrevista ao Estadão na terça-feira, Nunes afirmou que pretende definir o secretariado de seu segundo mandato em dezembro e deve fazer alterações em relação ao atual secretariado.

O prefeito afirmou que alguns secretários já estão há muito tempo na administração municipal e apresentam sinais de cansaço. Ele também destacou a importância de fazer adequações para atender às metas que a Prefeitura deseja alcançar. Nunes afirmou que busca perfis “técnicos” e pretende nomear pessoas de sua confiança para pastas de orçamento robusto ou de grande relevância, como Saúde e Educação, rejeitando entregá-las a partidos.

Edson Aparecido é um dos aliados mais próximos de Nunes no governo atual. Ex-secretário de Saúde na gestão de Bruno Covas (PSDB), ele foi mantido na pasta após a morte do tucano e só deixou o cargo para disputar uma vaga no Senado Federal em 2022, ocasião em que trocou o PSDB pelo MDB.

Depois de não ser eleito, Edson retornou à administração municipal como secretário de Governo, consolidando-se como braço-direito do prefeito, atuando não apenas na articulação política da gestão, mas também na viabilização de projetos prioritários para o governo.

Edson, que é um dos fundadores do PSDB, acumula vasta experiência política. Foi deputado estadual e federal e atuou em diversas administrações municipais e estaduais, trabalhando ao lado de nomes como os ex-governadores José Serra (PSDB), Geraldo Alckmin (atualmente no PSB), de quem foi chefe da Casa Civil, e João Doria, também ex-tucano. Na campanha eleitoral, foi um dos aliados de Nunes que defenderam um distanciamento em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na pandemia de Covid-19, quando estava à frente da pasta de Saúde, Aparecido foi crítico à atuação do então mandatário.

Fonte: Estadão

Comentários