Prefeito de São Paulo lembrou de sua relação com Bruno Covas, de quem foi vice
Ricardo Nunes
O MDB confirmou na manhã deste sábado Ricardo Nunes (MDB) como candidato a prefeito de São Paulo e Ricardo de Mello Araújo (PL), ex-comandante da Rota e ex-presidente da Ceagesp, como vice-prefeito da chapa nas eleições municipais de 2024.
A convenção foi realizada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e teve a presença do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Michele Bolsonaro, o ex-presidente Michel Temer, Gilberto Kassab (PSD), Valdemar Costa Neto, presidente do PL, além de lideranças locais e pré-candidatos a vereador.
Para disputar a reeleição nas eleições municipais de 2024, Nunes tem o apoio de 12 partidos: MDB, PL, PP, PSD, Podemos, Agir, Solidariedade, União Brasil, Republicanos, Avante, PRD e Mobiliza.
"Meu coração está batendo forte nesse evento da democracia. Momento mais importante da minha vida política. Eu tenho muito orgulho de ser prefeito. Eu quero agradecer muito a oportunidade por poder ser prefeito por mais de quatro anos. Nesse momento, eu queria lembrar cada um de vocês que, acima de tudo, sou Ricardo, uma pessoa igual a cada um de vocês", afirmou Nunes.
Ainda durante o discurso, Nunes chamou sua família para ficar ao lado dele no palco, moradores para falarem sobre o programa habitacional "Pode Entrar" e Tomás Covas, filho de Bruno Covas.
"O dia não seria completo sem honrar a memória do seu pai [Bruno Covas]. Vamos dar continuidade ao legado do Bruno Covas. Não vamos deixar os que apoiam ditaduras, como da Venezuela. Não vamos dar a prefeitura ao invasor, ao depredador", disse Nunes.
"Lá atrás os que juraram lealdade para meu pai viraram as costas para mim e esse cara aqui está comigo sempre. Ele nunca deixou que eu ficasse abalado. Eu ficava de canto, não gostava que as pessoas me vissem triste, e ele foi para me acolher, não por oportunismo público. Nessa eleição, eu não tenho dúvida, nosso partido vai estar com Ricardo mais uma vez", completou Tomás.
No fim de seu discurso, Nunes reforçou a união dos partidos e fez críticas ao PSOL e Guilherme Boulos, candidato à Prefeitura de São Paulo.
"Apesar das nossas diferenças, o que nos une é o perigo que o PSOL representa para nossa cidade, contra o povo de São Paulo, a quinta maior metrópole do mundo. O que nos unes, acima de qualquer diferença, é a ameaça de ver a figura, como Guilherme Boulos, de ser prefeito de São Paulo, o mesmo Boulos que estava invadindo o Ministério da Fazenda, depredando a Fiesp, que estava boicotando a Copa do Mundo, boicotando nossa seleção e próprio país. A gente não quer isso. Queremos trabalho, habitação, educação. A gente quer paz e desenvolvimento".
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