De todos os prefeitos eleitos na capital paulista desde 1992, só os tucanos adotaram a fórmula do pré-candidato à reeleição
Eduardo Gayer - Coluna Estadão
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), pré-candidato à reeleição, decidiu ir à campanha com nome e sobrenome — isto é, os materiais de campanha não serão resumidos a “Ricardo” ou “Nunes”. De todos os prefeitos eleitos na capital paulista desde 1992, só João Doria (PSDB, em 2016) e Bruno Covas (PSDB, 2020), em quem Nunes cola a imagem, lançaram campanhas com a mesma estratégia.
Entre os principais adversários do prefeito, Guilherme Boulos (PSOL) e José Luiz Datena (PSDB) devem escolher os sobrenomes para os materiais de campanha. Tabata Amaral (PSB) pretende ficar só com seu nome. Pablo Marçal (PRTB) e Marina Helena (Novo), com as duas palavras.
Veja, abaixo, como os prefeitos eleitos de São Paulo se apresentaram nas campanhas desde a redemocratização do País.
1985 - Jânio (PTB, hoje PRD)
1988 - Luiza Erundina (PT)
1992 - Maluf (PPB, hoje PP)
1996 - Pitta (PPB)
2000 - Marta (PT)
2004 - Serra (PSDB)
2008 - Kassab (DEM, hoje União Brasil)
2012 - Haddad (PT)
2016 - João Doria (PSDB)
2020 - Bruno Covas (PSDB)
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