Raquel Lyra poderia usar o fato como pretexto para sair da legenda, por ser adversária do prefeito João Campos, namorado da pré-candidata em SP
Marconi Perillo, Raquel Lyra e Bruno Araújo
Painel da Folha
Tucanos que defendem apoio ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), dizem que uma das principais lideranças do partido, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, pode deixar o PSDB em caso de coligação com Tabata Amaral (PSB).
O argumento é que o namorado de Tabata, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), é o principal opositor da governadora no estado.
"Tabata e João Campos são o mesmo CPF. Em nome de um apoio que é um tiro no escuro corremos o risco de perdermos nossa governadora", diz Fernando Alfredo, ex-presidente do diretório municipal.
O PSDB vive um racha entre os adeptos do apoio a Nunes, defensores de coligação com Tabata e partidários da candidatura própria.
Na próxima terça-feira (19), os tucanos pró-Nunes farão um ato de apoio ao prefeito em um hotel na região central de São Paulo.
Foram convidados representantes da família Covas como Renata, mão do ex-prefeito Bruno Covas, morto em 2021, e Tomás, filho dele. São esperados presidentes de diretórios zonais, vereadores e deputados do partido.
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