Ato 'Democracia Inabalada' teve ao menos 39 embaixadores estrangeiros

Segundo a organização, nem todos diplomatas se identificaram. O número de representantes pode ser maior


Rodrigo Castro - Blog Lauro Jardim

Faz 540 dias que Jair Bolsonaro reuniu dezenas de embaixadores estrangeiros para, sem provas, atacar as urnas eletrônicas e colocar em dúvida o sistema eleitoral brasileiro. O encontro, revestido de falas golpistas, foi um dos motivos pelos quais o TSE tornou o ex-presidente inelegível por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Ontem, embaixadores de ao menos 38 países e da União Europeia voltaram a se reunir em evento do governo em Brasília. Dessa vez, no ato pelo primeiro ano do 8 de Janeiro.

Entre os presentes, estavam diplomatas de governos alinhados a Lula (Chile e Portugal), de grandes parceiros econômicos brasileiros (Estados Unidos, China e União Europeia) e mesmo de países governados pela direita, como Uruguai e Hungria.

A relação, feita pelo Congresso, conta com 38 representantes diplomáticos. Segundo a organização, no entanto, nem todos se identificaram. Isso significa que o número pode ser maior.

A embaixadora do Reino Unido, Stephanie Al-Qaq, por exemplo, não aparece na lista. Mas ela esteve na solenidade e registrou em suas redes sociais. A embaixada britânica também confirmou sua ida ao ato.

De acordo com o Congresso, todos os representantes diplomáticos foram convidados.

Veja a lista completa:

1. Bangladesh
2. Bélgica
3. Canadá
4. Chile
5. Colômbia
6. Congo
7. Costa Rica
8. Croácia
9. Estados Unidos
10. Finlândia
11. França
12. Geórgia
13. Grécia
14. Guiné Equatorial
15. Hungria
16. Índia
17. Irã
18. Itália
19. Jordânia
20. Malta
21. Marrocos
22. Nepal
23. Nicarágua
24. Noruega
25. Países Baixos
26. Palestina
27. Panamá
28. Paraguai
29. Peru
30. Portugal
31. Rep. Tcheca
32. Rep. Dominicana
33. Rússia
34. Sérvia
35. Suíça
36. Tunísia
37. União Europeia
38. Uruguai

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