PSDB articula volta de Andrea Matarazzo e conversa também com Tabata de olho em 2024

Plano da cúpula tucana em São Paulo é lançar Matarazzo na disputa pela prefeitura da capital paulista

Andrea Matarazzo

Pedro Venceslau - CNN

Integrante da base do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na capital paulista, o PSDB articula a volta ao partido de Andrea Matarazzo, ex-vereador e ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso, que deixou a legenda em 2016.

O plano da cúpula tucana na capital é lançar Matarazzo na disputa pela prefeitura em 2024 e tentar “repatriar” quadros históricos que deixaram a agremiação nos últimos anos, como o ex-vereador Mário Covas Neto, filho do ex-governador Mário Covas.

Procurado pela CNN, Matarazzo admitiu que está dialogando com o partido e que pode voltar ao PSDB para disputar a prefeitura. Em 2020, ele foi candidato pelo PSD.

O presidente nacional do PSDB, governador Eduardo Leite, defende que o partido tenha candidatura própria na capital e chancelou o nome de Matarazzo, assim como o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), que deve ganhar espaço na próxima direção executiva do PSDB, que será eleita no fim do mês.

A tese de candidatura própria, porém, esbarra na resistência do grupo político do ex-prefeito Bruno Covas, que ocupa cargos na administração municipal e apoia a reeleição de Ricardo Nunes.

Pré-candidato à reeleição, Nunes reforçou a marca “Covas”, de quem foi vice, em inaugurações e eventos da administração.

Além da ideia de lançar Matarazzo, o PSDB também abriu um canal de diálogo com a deputada federal Tabata Amaral, que é pré-candidata do PSB.

No entanto, a definição da escolha do candidato do partido, ou apoio a uma candidatura de outra legenda, enfrenta um entrave, a disputa pelo direitório municipal que tem uma direção eleita, alinhada com o prefeito Ricardo Nunes, é uma provisória, indicada Pelé Executiva Nacional.

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