Favorito à presidência do PSDB, Perillo tem tarefas antes de convenção

Ex-governador de Goiás diz que conversas sobre cargos estratégicos na cúpula do PSDB ainda estão em aberto

Marconi Perillo

João Pedroso de Campos - Metrópoles

Apontado nos bastidores do PSDB como mais cotado para encabeçar a chapa única a ser apresentada na convenção para eleger o novo presidente da sigla – alguns correligionários já falam nele como novo líder do tucanato – o ex-governador de Goiás Marconi Perillo ainda tem arestas a aparar até o dia 29, data de início do evento.

Aliado do deputado Aécio Neves (MG), que retomou o protagonismo na sigla, Perillo tem dito que não é “candidato de si próprio”.

No começo da semana, em Brasília, Perillo deve ter conversas com líderes e membros das bancadas tucanas no Congresso, além de ex-governadores. O atual presidente do PSDB, Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, também está na lista de interlocutores do goiano.

Os cafés, almoços e jantares devem girar em torno da composição da nova cúpula do combalido partido, que governou o país por oito anos e se viu desalojado pelo bolsonarismo no antagonismo ao PT.

Em um ninho acostumado a traições e fogo amigo, o desafio é acomodar alas de estados como São Paulo e Minas Gerais, onde o PSDB já teve dias de glória mas se enfraqueceu, e as novas forças de Rio Grande do Sul, Pernambuco e Mato Grosso do Sul, que os tucanos governam atualmente.

“É preciso trabalhar direitinho para que todos se sintam contemplados. Há pleitos, postulações, mas está tudo aberto, não tem nada fechado. É uma engenharia que exige habilidade para colocar as peças no lugar certo, sem maiores sequelas. Se eu não tiver competência para resolver essas demandas, não posso ser presidente”, disse Perillo à coluna.

Comentários

Postar um comentário