Ala que defende a reeleição de Ricardo Nunes criticou aproximação do partido com a deputada
O flerte de membros PSDB de São Paulo com a deputada Tabata Amaral (PSB), pré-candidata à prefeitura da capital em 2024, aprofundou ainda mais a crise na sigla. Nesta quarta-feira, 22, Fernando Alfredo, afastado da presidência da legenda na cidade, divulgou uma nota em que repudia a aproximação.
Tabata deve se reunir com Orlando Faria, atual presidente tucano da comissão provisória na capital paulista, na quinta-feira. Ela já vinha buscando espaço para dialogar com o diretório municipal, mas encontrava dificuldades, já que Alfredo é aliado do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e apoia sua reeleição. O partido está dividido sobre o apoio ao emedebista ou a possibilidade de uma candidatura própria em 2024.
Em nota, Alfredo e outros membros afastados do diretório municipal afirmaram que o pedido de reunião de Tabata com “a executiva provisória e ilegítima do PSDB” demonstra “uma postura desrespeitosa” que desconsidera o legado de Bruno Covas e os processos democráticos internos da legenda. Ele reforçou o apoio dessa ala da sigla à reeleição de Nunes.
Em setembro, o PSDB estadual suspendeu a convenção municipal que havia reeleito Alfredo para o comando do diretório. Na ocasião, Eduardo Leite nomeou Orlando Faria, tesoureiro estadual do partido, como presidente da comissão provisória na capital. A nomeação está sendo contestada na Justiça.
Além da crise no diretório paulista, o PSDB enfrenta uma debandada de prefeitos e lideranças e uma briga judicial pelo comando nacional do partido. O novo presidente da sigla será escolhido na 16ª convenção nacional em 29 e 30 de novembro, em Brasília.
Fonte: Veja
Que decadência.
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