Presidente do PSDB de São Paulo critica ataque à convenção municipal

‘Deram um golpe nacional e agora tentam dar um golpe municipal’, diz presidente do diretório tucano da capital paulista sobre aliados de Leite

Fernando Alfredo

Ramiro Brites - Veja 

Para o presidente do PSDB da cidade de São Paulo, as acusações do prefeito de Santo André, Paulo Serra, demonstram “total desconhecimento da máquina partidária”. Segundo ele, milhares de pessoas se filiam e desfilam do diretório municipal todos os anos. “Nós temos um diretório efervescente, o maior do Brasil.

Não é como aquela caixa de sapato dele, que ele faz o que quer”, disse Fernando Alfredo, reeleito à presidência do diretório municipal da capital paulista.

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Como mostrou o Radar, Serra foi ao podcast Política Real e acusou irregularidades na filiação e desfiliação de membros do partido antes das eleições internas para a executiva municipal. Ele defende a instalação de uma comissão provisória para comandar o partido, enquanto se investiga a suposta manipulação na reeleição de Alfredo.

O chefe do diretório da capital paulista contra-atacou denunciado um golpe na comitiva nacional. Serra apoiou a instalação de um comitê temporário para estender o mandato do governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite à frente do partido.

“Eles são tachados de golpistas porque deram um golpe nacional e agora tentam um golpe municipal”, acusou Alfredo.

Nota enviada ao Radar, em nome do diretório municipal de São Paulo, afirma que “não houve, de forma alguma, afronta a nenhuma medida judicial” no processo que reelegeu o presidente da sigla na cidade. A executiva municipal ainda exalta que a convenção da capital paulista foi “um exemplo de participação partidária que deveria inspirar todo o PSDB”, evento que, segundo Fernando Alfredo, contou com cerca de 1.400 pessoas na Câmara Municipal de São Paulo.

“É compreensível que nosso prefeito de Santo André, incumbido de tantas tarefas, tenha se esquecido de que nosso Estatuto Social exige que as Comissões Executivas Zonais e Municipal eleitas entreguem cópia da documentação da convenção realizada em até dez dias à Comissão Executiva Estadual, o que de fato foi feito. Não poderiam os diretórios zonais ou o diretório municipal jamais encaminhar qualquer documentação ao TSE”, diz trecho da nota.

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