Documentário sobre 25 anos do PSDB-Mulher celebra democracia com igualdade de gênero

Curta-metragem que será lançado no dia 13 de setembro, em Brasília, provoca o debate sobre a participação das mulheres na política


ISTOÉ

Brasília receberá, na próxima quarta-feira, dia 13 de setembro, o lançamento do documentário “PSDB-Mulher — 25 anos construindo o Brasil que queremos”. O curta-metragem promove uma reflexão sobre o papel das mulheres na política, destacando os caminhos percorridos por quem esteve presente na construção do PSDB-Mulher. Mais do que um panorama histórico, o filme faz uma análise do atual momento político e do impacto da participação feminina nesse cenário, propondo um olhar para o futuro em busca de uma sociedade mais justa e igualitária.

Com o depoimento de Yeda Crusius, presidente nacional do PSDB-Mulher e ex-governadora do Rio Grande do Sul, e participações especiais de Solange Jurema, primeira ministra da Mulher do país e presidente do PSDB-Mulher entre 2013 e 2017, Thelma de Oliveira, que foi prefeita de Chapada dos Guimarães (MT) e presidente do PSDB-Mulher entre 2007 e 2013, Cinthia Ribeiro, prefeita de Palmas (TO), única prefeita mulher de uma capital no Brasil, e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, que venceu a eleição em 2022 em uma chapa 100% feminina, a narrativa apresenta as dificuldades e desafios de fazer política hoje no Brasil, mas também aborda as conquistas e as esperanças para o que virá.

O curta-metragem conta a evolução do papel das mulheres na política, tendo como um de seus momentos emblemáticos a fundação do PSDB-Mulher na década de 1990. “Pretendíamos, na verdade, fazer com que o Brasil fosse um país mais justo, menos desigual, mais democrático, mais desenvolvido. E para isso a agenda do mundo já se preparava para dizer: “enquanto não tiver mulher numa proporção melhor na política, essa democracia não chega.”, explica Yeda Crusius.

Desde a sua criação, o PSDB-Mulher trabalha intensamente para construir uma agenda de políticas públicas por uma sociedade mais justa, humana e sustentável. Em 2004, foram lançadas as primeiras publicações do secretariado: os Cadernos de Formação Política e o Caderno da Candidata, firmando um compromisso permanente na capacitação das tucanas. Em 2012, foram publicadas as Bandeiras Eleitorais e, em 2018, o manual Voto Legal, com orientações sobre legislação eleitoral para as candidatas. O ano de 2018 também marcou a maior vitória da luta feminina na política até agora: decisão do STF que garantiu 30% do fundo partidário para campanhas de candidaturas femininas.

O documentário homenageia figuras históricas e fundamentais como André Franco Montoro, Lucy Montoro e a antropóloga e ex-primeira-dama do Brasil, Ruth Cardoso — uma das fundadoras do PSDB-Mulher. Convidando o público a refletir sobre o progresso alcançado e os desafios para o futuro, o filme traz uma declaração atemporal de resiliência, força e determinação de mulheres que lutaram e ainda lutam por uma democracia plena, em que se supõe igualdade.

Primeira e até hoje única governadora mulher do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius enfatiza a necessidade contínua desse movimento: “Basta olhar ao nosso redor e perguntar: por que apenas duas em vinte? Por que apenas dez em cem?”. Para Cinthia Ribeiro, os debates do PSDB-Mulher abrangem não apenas questões políticas e econômicas, mas também a inclusão e a ampliação da participação feminina nos espaços de poder. Raquel Lyra reforça a necessidade de as mulheres fortalecerem sua presença política, destacando o papel fundamental do secretariado nesse processo. “É o local onde a gente coloca a nossa experiência, onde a gente anima outras mulheres a também buscar exercer esse espaço de poder”.

Comentários