Tomás Covas terá destaque em lançamento de novas bandeiras do PSDB

Evento será exclusivo para  políticos com mandato, presidentes de diretórios e membros da Executiva Nacional 

Tomás Covas

Estudante do Ensino Médio nos Estados Unidos, Tomás Covas, de 17 anos, será um dos destaques no evento de lançamento das novas bandeiras do PSDB. O seminário está marcado para esta quinta-feira, 24, em Brasília. Tomás é filho de Bruno Covas, que foi prefeito de São Paulo e morreu no cargo em 2021, por complicações de um câncer de intestino. 

A expectativa entre tucanos é que Tomás seja a “cara jovem do PSDB” e saia candidato a deputado estadual ou federal nas eleições de 2026.

O presidente da sigla, Eduardo Leite, que é governador do Rio Grande do Sul, vai apresentar no evento as “bandeiras revitalizadas” do partido, “atualizadas para o momento atual do País”, de acordo com comunicado da sigla. “O evento vai apresentar as novas diretrizes do partido e todo o processo para chegar até elas. A ideia é marcar uma nova fase do partido, com as bandeiras atualizadas aos tempos atuais”. 

O seminário não é aberto a todos os filiados, mas voltado a políticos com mandato, presidentes de diretórios e membros da Executiva Nacional - além de Tomás Covas. Os outros dois governadores do PSDB, Raquel Lyra (Pernambuco) e Eduardo Riedel (MS) também estarão presentes. 

O PSDB vive uma crise e busca maneiras de se reerguer, após perder quadros históricos como Geraldo Alckmin, que foi para o PSB após 33 anos de ninho tucano e tornou-se vice-presidente da República. A legenda ainda perdeu o governo de São Paulo depois de 28 anos. O ex-governador Rodrigo Garcia não foi nem para o segundo turno nas eleições do ano passado, e o Estado está nas mãos de Tarcísio de Freitas, do Republicanos.

O ex-chanceler e ex-senador Aloysio Nunes Ferreira - que não participa do processo de reestruturação do partido conduzido por Eduardo Leite - fez duras críticas à sigla em entrevista ao Estadão em julho. “O PSDB, hoje, não é confiável nem para oposição. Não é nada”, afirmou à época.

Fonte - Coluna Estadão 

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