Prefeitos de São Paulo e Rio de Janeiro foram os entrevistados desta segunda-feira, na TV Globo
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD-RJ), participaram do programa de televisão 'Conversa com Bial', da TV Globo, desta segunda-feira.
Na entrevista, o Nunes disse que sua vontade de ter o apoio de Jair Bolsonaro a sua candidatura à reeleição. No entanto, o paulista tentou descolar das pautas ideológicas do ex-presidente e afirmou que 'não sabe o que é ser bolsonarista'. A e que riu quando o apresentador falou que 'pedra preciosa afunda' ao questionar se o paulista mantinha o interesse na aliança mesmo após os avanços nas investigações de apuram um suposto esquema de venda de joias recebidas por Bolsonaro de autoridades internacionais.
"Eu não sei nem se ele vai me apoiar, eu gostaria de ter o apoio do presidente Bolsonaro. Gostaria de ter o apoio do Tarcísio, gostaria de ter o apoio de outras lideranças políticas para a gente poder fazer uma grande frente. Tenho uma condição que eu me orgulho, de ser uma pessoa de centro que tem um bom diálogo", afirmou Nunes.
O paulista, no entanto, tentou se afastar do rótulo de "apadrinhado" de Bolsonaro em São Paulo e negou ser bolsonarista.
"Não sei nem o que é ser bolsonarista, sou ricardista. Comecei tão cedo a trabalhar, tenho a minha história para chegar e falar que sou apadrinhado", falou.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, riu ao ouvir a expressão 'pedra preciosa afunda' usada pelo apresentador do programa, Pedro Bial, ao fazer referência a Bolsonaro. Um vídeo da reação viralizou nas redes sociais.
O carioca, no entanto, minimizou a importância de Bolsonaro na composição de aliança de Nunes, lembrando também o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a sua candidatura no Rio de Janeiro.
"Sendo objetivo, se eu ou o Ricardo ganharmos a eleição para prefeito, não vai ser o Bolsonaro que vai sentar naquela cadeira e nem o Lula. Senhor eleitor, esqueça esse negócio. Quem vai governar vai ser o Ricardo ou o Boulos, ou vou ser eu ou sei lá quem", falou o prefeito do Rio.
'Não era um pito'
Eduardo Paes também saiu em defesa do governador do estado do Rio, Cláudio Castro (PL-RJ), durante sua participação no programa. Após ser exibido o vídeo que mostra Lula criticando a violência policial em um evento no estado e falando diretamente com o chefe do Executivo estadual, o prefeito falou que o discurso não foi uma bronca.
"A gente teve antes conversando, nós três. O presidente Lula quis saber mais detalhes. Essas coisas têm investigação, mas o governador está muito convencido de que de fato foi um erro desse policial e falou que seria punido. Em um pronunciamento desse, perece um pito. Não era um pito. A cena é ruim, mas não era um pito, essa conversa aconteceu antes", garantiu Paes.
Fonte: O Globo
Boa entrevista. Ricardo Nunes foi muito bem.
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