Primeira versão do Smart Sampa deve começar em dois meses com 200 câmeras
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), assinou na manhã desta segunda-feira (7) o contrato para instalar um programa de monitoramento e reconhecimento facial. Chamado de Smart Sampa, o projeto prevê a instalação de 20 mil câmeras pela cidade e vai começar com 200 dispositivos na região central da cidade.
O consórcio vencedor, formado pelas empresas CLD – Construtora, Laços Detentores e Eletrônica LTDA, Flama Serviços LTDA, Camerite Sistemas S.A. e PK9 Tecnologia e Serviços LTDA, fez uma oferta de R$ 9,8 milhões mensais e venceu a concorrência após passar por uma prova técnica que eliminou a candidata anterior, que propôs R$ 9,2 milhões para operar o serviço.
Agora, a vencedora deve instalar 200 câmeras em dois meses, na fase preliminar do programa, que pode chegar a 40 mil dispositivos de monitoramento, se contadas câmeras compradas para o Smart Sampa (20 mil), além de aparelhos de concessionárias (10 mil) e de moradores que quiserem aderir ao programa (10 mil).
Nunes tem apostado no Smart Sampa como projeto de integração entre serviços de trânsito, saúde, mobilidade e principalmente segurança pública. As bases de dados usadas para identificar desaparecidos e foragidos são importadas do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.
"Nosso grande desafio nesse pro esporte foi a proteção de dados", afirmou o prefeito na cerimônia de assinatura do contrato. "Estamos colocando um sistema de controle rígido com alertas para mais de 90% de similaridade e não teremos transmissão automática."
Cada alerta, segundo o prefeito, será validado por um comitê de operação do programa.
Segundo a prefeitura, ainda será formado um comitê de proteção de dados no programa, que terá participação da sociedade civil.
O consórcio fez um investimento inicial de R$ 120 milhões para adquirir as 20 mil câmeras, que serão distribuídas pela cidade ao longo de 18 meses.
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