Partidos buscam unificar candidaturas em prévia de federação de centro

Dirigentes de PSDB, MDB, Podemos e Cidadania querem que aliança em municípios de SP em 2024 prepare acordo nacional

O presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, a presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, o presidente do Podemos-SP, Rodrigo Gambale, o prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), e o deputado federal Alex Manente (Cidadania) 

Em encontro realizado nesta terça-feira (27), dirigentes de PSDB, Cidadania, MDB e Podemos acertaram buscar candidaturas unificadas para prefeituras do estado de São Paulo no ano que vem.

A ideia seria usar esse esforço como uma espécie de prévia de uma futura federação unindo as quatro legendas.

"Vamos iniciar um trabalho de tentar conciliar nossos objetivos para a eleição de 2024, construindo apoio onde for possível. Seria um piloto de um acordo futuro", diz o prefeito de Santo André, Paulo Serra, que também é presidente da federação PSDB-Cidadania no estado de São Paulo.

PSDB e Cidadania já constituem formalmente uma federação. Nos últimos meses, houve esforços para que Podemos e MDB se juntassem a essa união, mas houve dificuldades políticas e legais.

De acordo com Serra, se não é possível juntar as quatro legendas de centro oficialmente, que essa união seja ao menos política por enquanto.

Participaram da conversa o presidente do MDB, Baleia Rossi, os presidentes nacional e estadual do Podemos, respectivamente Renata Abreu e Rodrigo Gambale, o líder do Cidadania na Câmara dos Deputados, Alex Manente, além de Serra, que é próximo do presidente tucano, Eduardo Leite.

Segundo o prefeito de Santo André, o trabalho de mapeamento das cidades do estado começará a ser feito agora, mas já existe uma avaliação preliminar de que em 80% dos municípios um acordo é possível. "Isso dá uma segurança muito grande aos candidatos de que, se vencerem a eleição, já partem de uma base de apoio garantida", afirmou.

Para Serra, os quatro partidos precisam estar juntos em um cenário político de polarização entre lulistas e bolsonaristas. "O que a gente busca é uma frente de centro", afirmou.

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