Trinta e oito grandes empresas defendem criação do mercado de carbono

O documento, que foi entregue ao vice-presidente Geraldo Alckmin, pede a criação da regulamentação do mercado

Geraldo Alckmin

Ancelmo Gois - O Globo

Nada menos que 38 empresas, incluindo gigantes como o Bradesco, Vale, Natura, Eletrobras, Shell e Itaú , através do CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) entregaram ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços,  Geraldo Alckmin, neste sábado, um documento pedindo a criação de um mercado regulado de carbono brasileiro.

Na carta, o CEBDS destaca que esse mercado regulado tem papel essencial na transição para uma economia verde, "levando ao aumento de produtividade e à geração de empregos e renda para os brasileiros. Também pode evitar sanções internacionais relacionadas a questões climáticas."

Essa ferramenta atua para diminuir a emissão de gases do efeito estufa, causadores do aquecimento global. Com o mercado, o Brasil direcionará investimentos para tecnologias mais limpas.

A carta do CEBDS é assinada por empresas de diferentes setores: energia, bancos, mineração, cosméticos, óleo & gás, alimentos, bens de consumo, varejo, papel & celulose, agricultura, logística, siderurgia e tecnologia.

Comentários