PSDB, MDB e Cidadania avançam em conversas para federação

Partidos ainda vão discutir cenários municipais



Ocorreu na noite desta quinta-feira {(24), em Brasília, uma reunião de lideranças políticas e partidárias, entre elas dois governadores de Estado, que discutem a formação de uma federação tripartite, entre os partidos MDB, PSDB e Cidadania.

O encontrou selou a disposição do MDB em dar “passos concretos e efetivos”, conforme um dos dirigentes presentes, e trabalhar pelo ingresso na federação atualmente formada por PSDB e Cidadania. 

A legislação exige que as federações sejam formadas antes das eleições e vigorem por ao menos quatro anos, em âmbito nacional, inclusive no poder Legislativo.

A ideia é que os três partidos mantenham, no momento, uma frente democrática similar à formada no segundo turno das eleições de 2022. Mas as decisões certamente vão passar pela análise de cenários para as eleições municipais de 2024 e as nacionais de 2026.

Uma das tarefas que ficou definida nesta quarta-feira, dia 22, envolve diretamente o cenário municipal: os dirigentes vão fazer mapas locais para discutir a situação de cada partido em todos os grandes municípios do País.

O encontro na sede do PSDB reuniu os governadores tucanos do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, presidente da legenda, e de Pernambuco, Raquel Lyra, o presidente nacional do MDB e deputado federal, Baleia Rossi (SP), o líder da federação na Câmara, deputado Adolfo Viana (PSDB-BA), o ex-senador tucano Tasso Jereissati, o prefeito de Santo André (SP), Paulo Serra, e Victor Ferreira, secretário do PSDB de São Paulo.

Também participou o prefeito de Aguaí (SP), Alexandre Araujo, o Nê, que levou mensagem favorável ao ingresso dos emedebistas, defendida por um grupo de prefeitos tucanos, pelo o ex-senador e ex-ministro Aloysio Nunes Ferreira e o ex-governador paulista Rodrigo Garcia.

O ingresso do MDB em si ainda depende de discussões futuras, além de convocação do Diretório Nacional para votar a aliança.

Os dirigentes envolvidos saíram entusiasmados. Um dos objetivos é que os partidos se fortaleçam juntos — os três têm perdido densidade nas últimas eleições.

Fonte: Coluna do Estadão

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