Governo paulista não entregará casas no Litoral Norte no prazo prometido

Gestão Tarcísio de Freitas se comprometeu a construir 518 moradias em área devastada por deslizamento em fevereiro


Tarcísio de Freitas

Sérgio Quintella - Veja

O governo de São Paulo estabeleceu um cronograma para entregar a série de imóveis prometidos para a população da cidade de São Sebastião, no Litoral Norte, que sofreu com os deslizamentos de terra durante o último Carnaval. Na Vila Sahy, local que registrou 53 mortes, a gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) prometeu construir 518 unidades habitacionais, entre apartamentos e casas. O prazo inicial, de seis meses, não será cumprido. “O terreno que escolhemos é muito pantanoso e necessita de uma fundação mais complexa. Nossa ideia é que possamos entregar 64 unidades a cada trinta dias, a partir de outubro”, afirma o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Cardinale Branco.

Pelos cálculos de Branco, os últimos imóveis ficarão aptos a receber moradores em janeiro de 2024, um mês antes de a tragédia completar um ano.

Além desse lote, outro terreno, em Maresias, com 186 apartamentos, também será erguido. A exemplo da primeira obra, a construção está na fase de fundação e os prazos iniciais de entrega são outubro de 2023.

Enquanto começa a ajustar o terreno para receber as construções, o governo mudou os planos da chamada vila de passagem, no bairro da Topolândia, em São Sebastião. A princípio prevista para receber 144 casas temporárias, a obra conta com 72 moradias. O motivo da alteração foi a baixa procura. No local haverá outra obra de moradia popular definitiva.

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