Geraldo Alckmin reforça busca por acordos comerciais na América Latina

Vice-presidente destacou necessidade de ampliar negociações com o Mercosul para melhorar a economia brasileira

Geraldo Alckmin

Vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu, em discurso na manhã desta segunda-feira (15) para integrantes do setor industrial, a busca do governo brasileiro por acordos comerciais na América Latina.

Segundo o político, que também ocupa o posto de ministro da Indústria e Comércio, é preciso um trabalho para recuperar o mercado da América Latina o que contribui para a economia brasileira.

"Embora o mundo seja globalizado, o comércio é intrarregional. Canadá México e EUA, 50% do comércio é entre eles; a União Europeia, 60%; Ásia, 70%; na América Latina é 26%. Nós temos que começar pelos vizinhos", disse Alckmin.

O vice-presidente citou produtos com valor agregado, caminhão, carro, autopeças e produtos de linha branca como exemplos de materiais comercializados pelo Brasil para os países da região. Ele destacou a iniciativa de fechar acordos do Mercosul com outros mercados para fortalecer a economia dos países do continente ao mesmo tempo.

"Há um esforço grande em discussão do acordo Mercosul-União Europeia. Quando a gente não faz um acordo, não é que você ficou parado, você foi para trás porque alguém fez e terá preferência com o seu produto", afirmou.

Alckmin citou a primeira viagem de Lula (PT) na volta à presidência para Argentina e Uruguai para reforçar o empenho do governo brasileiro em busca destes acordos.

Ao longo de sua fala, o vice-presidente e ministro destacou a sustentabilidade como necessidade para o Brasil liderar a mudança para uma economia verde. Também citou o arcabouço fiscal e a reforma tributária como projetos importantes do governo Lula.

"Aqui, no Brasil, se vai compensar as emissões de carbono", afirmou Alckmin, que prometeu "boas notícias para a indústria" no dia 25, em que é comemorado o dia do setor.

Antes dos anúncios de projetos específicos para os industriais, ele disse que "temos que cuidar do macro", ao citar as questões fiscais antes de ações direcionadas para mercados específicos.

Fonte: g1

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