Homicídio sobe e feminicídio é recorde no 1º trimestre do governo Tarcísio

Estado de São Paulo registrou, ao todo, 755 vítimas de homicídio e 62 casos de feminicídio entre janeiro e março deste ano

O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, e o governador Tarcísio de Freitas



Nos três primeiros meses do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), e que a Secretaria da Segurança Pública (SSP) é comandada por Guilherme Derrite, foram registrados 755 casos de assassinatos em São Paulo. O novo governo e o comando da  não conseguiu evitar a alta de homicídios e bateu recorde de feminicídio.

Com uma vítima a cada três horas, o número de pessoas mortas violentamente aumentou 1,7% no período entre janeiro e março de 2023, comparado às 742 vítimas de 2022. O balanço, com os dados consolidados do primeiro trimestre, foi divulgado nesta terça-feira (25) pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.

Só em março, 256 pessoas foram assassinadas em São Paulo. O índice representa uma alta de 4% em relação ao mesmo mês do ano passado (246 vítimas de homicídio).

Feminicídio em alta

Com 62 ocorrências no primeiro trimestre, os casos de feminicídio atingiram o maior patamar da série histórica, iniciada em 2018. Até então, o período mais violento para as mulheres havia sido em 2020, com 50 registros.

Comparado a 2022, os registros de feminicídio aumentaram 47,6% no primeiro trimestre de 2023. No ano passado, haviam sido 42 ocorrências.

Dos casos, 19 foram registrados em março de 2023 – o primeiro mês de estabilidade (em março de 2022 também foram 19 feminicídios) após nove altas consecutivas.

Para tentar frear as mortes violentas, o governo Tarcísio lançou, em março de 2023, uma plataforma, chamada de SPVida, que permite monitorar casos de assassinatos no estado. A SSP também aposta no aumento do policiamento ostensivo e do número de prisões reduzir os índices criminais paulista.

Ao todo, 47,7 mil pessoas foram presas no primeiro trimestre – ou 10,6% a mais em comparação com o mesmo período de 2022. Isso significa mais de 530 pessoas detidas por dia, em média, em São Paulo.

“Também houve aumento no número de armas apreendidas. De janeiro a março foram recolhidas 2,7 mil armas de fogo, 6,3% a mais do que nos três primeiros meses do ano passado, que teve 2,6 mil apreensões. Somente em março, o aumento no número de armas recolhidas foi de 6,3%, passando de 971 para 1.032”, diz a pasta.

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