Governo e setor industrial criam GT para ampliar oferta de gás natural

Alckmin diz que combustível vai auxiliar indústria brasileira a ser competitiva

Geraldo Alckmin

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou nesta segunda-feira (17), um grupo de trabalho para fortalecer o mercado de gás natural.

"É para ontem", afirmou sobre os inícios dos trabalhos da equipe formada com nomes sugeridos pela Fiesp, produtores independentes de gás, Petrobras e ministérios.

No encontro com empresários no Seminário Gás Brasileiro para Reindustrialização do Brasil, promovido pela Fiesp e pela Firjan, o vice-presidente afirmou que discutir como reduzir o preço da molécula e do transporte e fortalecer a infraestrutura é parte da agenda de competitividade do Brasil.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que o grupo de trabalho irá discutir casos específicos por regiões do país sempre com foco em viabilizar o gás natural.

"Nós estamos fazendo a redução do preço de gás como mistura dos parâmetros internacionais e a demanda nacional. Os preços da Petrobras serão os melhores preços que ela puder oferecer para capturar clientes novos. Da mesma forma que no combustível. Temos que ser competitivos."

Nesta segunda, a Petrobras anunciou uma redução média de 8,1% do preço do gás natural vendido a distribuidoras a partir de 1º de maio.

Com essa atualização, o preço do gás natural vendido pela Petrobras para as distribuidoras acumulará redução de aproximadamente 19% no ano, segundo a estatal.

Alckmin defendeu incluir produtores privados para reduzir o preço do insumo e ter competitividade.

"O Brasil tem a maior oferta de gás. O pré-sal é uma grande conquista. O problema é a falta de infraestrutura", afirmou.

Ele defendeu a reforma tributária e o arcabouço fiscal para fortalecer a indústria. Estas duas "reformas estruturantes" irão reduzir burocracia e taxa de juros, afirmou.

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