Governo de São Paulo cobra R$ 568 mil de Bolsonaro por não usar máscara

Gestão de Tarcísio de Freitas pede execução fiscal de três multas contra ex-presidente por deixar de usar máscara em evento público durante a pandemia

Tarcísio e Bolsonaro

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) cobra na Justiça de São Paulo o pagamento de três multas aplicadas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por não usar máscara em eventos feitos no estado durante a pandemia. As sanções já somam R$ 568,4 mil.

Em dezembro de 2021, Bolsonaro foi multado por circular em cidades do Vale do Ribeira, no interior de São Paulo, sem máscara de proteção contra a Covid-19. Na época, o então governo João Doria (ex-PSDB) havia determinado o uso obrigatório da máscara em todo o estado, como estratégia de combate à pandemia.

Como o ex-presidente deixou de quitar as dívidas, a Procuradoria Geral do Estado acionou o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e moveu ações de execução fiscal no início de 2023, já sob a gestão Tarcísio, que é ex-ministro e afilhado político de Bolsonaro.
Sem juros, dívida era de R$ 502 mil

As sanções são julgadas separadamente pelo TJSP. No dia 12 de janeiro de 2023, as dívidas eram de R$ 370.008,00, R$ 77.427,60 e R$ 55.501,20.

Com juros, no entanto, o valor total subiu de R$ 502,9 mil para R$ 568,4 mil até o momento. Individualmente, as dívidas cobradas pelo governo paulista são de R$ 418.314,60, R$ 87.431,52 e R$ 62.747,19.

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