GCM vai mapear rotas de fuga em escolas municipais da Capital

Prefeito de São Paulo diz que está tomando medidas  para acalmar comunidade escolar após atentados; efetivo da Guarda Civil Metropolitana será aumentado

 Ricardo Nunes 


O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirma que o Município está realizando ações de enfrentamento dentro das escolas de forma a não gerar pânico na população. Após casos de atentados ocorridos em escolas de São Paulo e em Santa Catarina, autoridades têm adotado medidas para reforçar a segurança no ambiente escolar.

As ações para a ampliação da ronda escolar já estão sendo feita de forma gradativa - a previsão é ter 96 veículos para esse uso, com 50% de aumento da quantidade das viaturas da Guarda Civil Metropolitana (GCM). 

“Já foi feito concurso para a contratação de mais profissionais. Estamos com mil guardas-civis na academia, que começam suas atividades no início de junho, e em seguida quando esses mil saírem da academia, já entrarão mais 500. Portanto, neste ano, teremos 1,5 mil guardas civis metropolitanos a mais. Atualmente, nosso efetivo é de 5.850 guardas civis metropolitanos”, afirmou Nunes.

“E, vamos elevar para 96 o número de viaturas para uso exclusivo na ronda escolar. Isso já está sendo feito de forma imediata. Nós só estamos remanejando alguns deles para poderem atuar mais próximos das escolas, junto com a comunidade escolar”, acrescentou.

Conforme o prefeito, dentro deste efetivo para atuar dentro das escolas, há inclusive um treinamento específico para que os guardas-civis possam estudar as escolas e identificar rotas de fuga.

“Esses guardas-civis fazem em todas as escolas o reconhecimento da área, ou seja, para entender como entrar nas escolas, entender onde é a saída, os pontos por onde circulam os alunos, onde fica a diretoria e cada sala de aula. Todo o preparo do reconhecimento da comunidade escolar. Quando eu tiver, em junho, esses mil guardas-civis, eu vou poder ampliar ainda mais o efetivo”, disse Nunes.

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