Ex-presidente e mais 8 foram ouvidos na quarta-feira (5) pela Polícia Federal. Assessores tentaram resgatar os itens de luxo dias antes do fim do mandato
Bruno Tavares e Andreia Sadi -g1
Investigadores da Polícia Federal (PF) avaliam que Jair Bolsonaro (PL) deve mesmo ser indiciado por peculato no caso das joias de R$ 16,5 milhões apreendidas pela Receita e que assessores tentaram recuperar pouco antes de então presidente deixar o Brasil.
O crime de peculato ocorre quando há desvio ou apropriação, por parte de um funcionário público, de um bem a que ele tenha acesso por causa do cargo que ocupa, mediante abuso de confiança.
Em reservado, investigadores consideraram o depoimento de Bolsonaro e dos outros 8 depoentes positivos, mas insuficiente para mudar o entendimento de que houve crime no episódio.
Ao blog, esses investigadores já haviam antecipado essa possibilidade - e, agora, dizem que a fase de coleta de provas está quase encerrada, e o inquérito pode ser concluído antes mesmo da chegada de um laudo sobre as joias – o documento pode ser incluído posteriormente.
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