Prefeitura de São Paulo amplia serviços de saúde em dois anos de enfrentamento à pandemia

No período, dez novos hospitais foram abertos, 28,6 milhões de doses da vacina contra a doença foram aplicadas e a telemedicina virou uma realidade na cidade



Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o mundo entrou em pandemia do novo coronavírus, em 11 de março de 2020, o sistema de saúde da capital passou por diversas ampliações para o atendimento à população, o que fortaleceu a rede de forma consistente, um legado permanente para a cidade. De lá para cá, dez novos hospitais municipais foram entregues, mais de 28,6 milhões de vacinas aplicadas e a implementação da telemedicina na rede pública de saúde.

Desde março de 2020, a Prefeitura de São Paulo colocou em funcionamento os hospitais de Parelheiros, Brasilândia, Bela Vista, Capela do Socorro, Guarapiranga, Sorocabana, Santo Amaro, Brigadeiro, Cantareira e Lydia Storópoli (Uninove), que, juntos, somam 1.649 leitos.

"Todos eles ficam como legado para a população de São Paulo, ampliando a capacidade de assistência hospitalar na cidade. Com todas as dificuldades inerentes a uma pandemia dessa proporção, não só mantivemos o sistema em pé como conseguimos expandir a rede", destaca o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido.

Merece destaque ainda no enfrentamento à pandemia a expressiva imunização promovida pelo município. A cidade aplicou até o momento 28,6 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, um feito reconhecido internacionalmente e que levou São Paulo a ser eleita a capital mundial da vacina. Toda a população adulta já está imunizada com duas doses, quase a totalidade dos adolescentes também já completou o ciclo vacinal e mais de 80% das crianças já receberam a primeira dose.

A alta adesão da população à vacinação aliada à queda dos indicadores de casos, internações e óbitos fez com que nesta semana a cidade pudesse avançar com a liberação do uso de máscaras em locais abertos.

Tecnologia em prol da saúde

Outro ganho importante para a assistência à saúde dos paulistanos nesse período foi a implementação da telemedicina na rede municipal de saúde. Para ampliar o atendimento, a gestão adotou a tecnologia como ferramenta de assistência e criou o e-saúdeSP. O aplicativo, lançado em junho de 2020, oferece, entre outras funcionalidades, teleconsultas.

Desde a sua implantação, até o último dia 9, o aplicativo ultrapassou as marcas de 9,6 milhões de acessos, 1,99 milhão usuários cadastrados e 1,7 milhão de downloads. No mesmo período, foram realizados 1,14 milhão atendimentos, incluindo telemonitoramento e teleconsultas, além de 46,6 mil atendimentos pela Central @Covid, voltada para atendimento espontâneo de sintomáticos respiratórios para orientação ou teleatendimento, se necessário.

Durante esses dois anos pandêmicos, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) também colocou em prática um projeto de tecnologia inédito no SUS para a realização de tomografia computadorizada a distância em hospitais da rede pública de São Paulo. Cinco hospitais municipais (HM Prof. Dr. Waldomiro de Paula, HM Dr. José Soares Hungria, HM e Maternidade Mário Degni, HM Dr. Benedito Montenegro e HM Alexandre Zaio) receberam contêineres com tomógrafos, que começaram a fazer os exames em pacientes suspeitos de Covid-19 por um sistema automatizado capaz de realizar 1,5 mil exames por mês em cada contêiner. Além disso, o Hospital do Campo Limpo recebeu dois novos tomógrafos permanentes.

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