Prefeitura de SP diz que vai vacinar inicialmente 14 mil idosos que moram em asilos e 200 mil profissionais de saúde

Secretário municipal da Saúde disse que primeira leva de 430 mil doses da CoronaVac será destinada, a partir desta terça (19), a profissionais da saúde que atuam 24 horas por dia atendendo pessoas com suspeita de Covid-19 e idosos residentes de asilos

O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido

A Prefeitura de São Paulo planeja continuar a vacinação contra Covid-19 nesta terça-feira (19) com profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate ao coronavírus e também idosos que moram em asilos da capital paulista.

O município deve receber 430 mil doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, nesta terça, dando continuidade à vacinação iniciada domingo (17) no Hospital das Clínicas pelo governador João Doria (PSDB). No plano nacional de imunização (PNI), as vacinas são repassadas para os municípios, que têm a responsabilidade de aplicar as doses e controlar os grupos prioritários.

Segundo o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, assim que essas doses forem recebidas, a prefeitura começa imediatamente a imunizar 200 mil profissionais de saúde, das redes pública e privada, que atuam 24 horas por dia atendendo pessoas com suspeita ou confirmação de Covid-19. Também serão vacinados na primeira leva os 14.173 idosos que moram em asilos na capital.

Serão contemplados não somente profissionais de UTI e enfermaria, mas também aqueles que atendem os casos suspeitos nos seguintes locais: Unidade Básica de Saúde (UBS), Assistência Médica Ambulatorial (AMA) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Também vão ser contemplados funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

De acordo com o secretário municipal, a primeira remessa de vacina recebida pelo município não será suficiente para todos os cerca de 500 mil profissionais da área da saúde da capital. Por isso, serão priorizados aqueles que atuam na linha de frente.

“Neste primeiro momento, é o profissional 24 horas envolvido com tratamento da doença [Covid-19]. Como nós não temos a quantidade total de doses para poder administrar imediatamente em todos os profissionais, nós achamos melhor fazer um critério, e paulatinamente vamos vacinar os profissionais que correm mais risco”, disse Aparecido.

Fonte: TV Globo 







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