Bruno Covas vai às ruas com Marta Suplicy na zona sul

A ex-prefeita circulou pelas ruas dentro do "martamovel", uma caminhonete com paredes de acrílico, por segurança, devido à pandemia do novo coronavírus

Marta Suplicy vai às ruas com Bruno Covas em busca dos votos da periferia 
Foto: Felipe Rau/Estadão

Depois de exaltar Marta Suplicy no primeiro programa no horário eleitoral na TV do segundo turno, o prefeito e candidato a reeleição Bruno Covas (PSDB) foi às ruas neste sábado, 21, pela primeira vez ao lado da ex-prefeita. Covas aposta no apoio de Marta para conquistar votos na periferia.

Por medida de segurança devido à pandemia do novo coronavírus, Marta, 75 anos, circulou pelas ruas dentro de uma caminhonete com paredes de acrílico, nos moldes do 'papamóvel'. Ao lado do marido, Márcio Toledo, a ex-prefeita dançou, acenou para eleitores e fez um discurso, sempre dentro do veículo.

Já Bruno Covas, na agenda com Marta, foi caminhando pelas ruas de bairros na zona sul da capital. A decisão de colocar Marta Suplicy em evidência no 2° turno faz parte de uma estratégia do PSDB de consolidar o eleitorado de Covas nas regiões da periferia, onde a ex-prefeita ainda é popular. 

Em 2016, o então candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, João Doria, só perdeu em duas das 58 zonas eleitorais da cidade: Grajaú e Parelheiros. Em ambas a derrota foi para Marta Suplicy, que disputou a eleição municipal daquele ano. 

Esses foram os dois bairros escolhidos para as agendas de hoje com o atual prefeito e a ex- prefeita, que aderiu à campanha de Covas no 1° turno e coordena um movimento suprapartidário de apoio ao tucano. A presença dos dois causou aglomeração nas ruas do comércio dos dois bairros. 

Covas vai às ruas com Marta para 'recuperar' periferia da zona sul 
Foto: Felipe Rau/Estadão

Em uma breve entrevista coletiva em Parelheiros, o prefeito evitou se comprometer a integrar o movimento, liderado por Marta, de criação de uma frente ampla contra o presidente Jair Bolsonaro. 

"Cada momento sua aflição, 2022 vamos discutir no ano que vem", afirmou. O tucano também desconversou quando questionado se Marta terá espaço em um eventual 2° mandato. "Nenhum apoio no 1° ou 2° turno foi negociado em troca de espaço na administração".

Fonte: Estadão

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