Pesquisa XP/Ipespe: Bruno Covas lidera isolado com 27% das intenções de voto

O prefeito, candidato à reeleição, também venceria todos adversários em eventual segundo turno

O prefeito de São Paulo, candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB)

A quinta rodada da pesquisa XP/Ipespe, com o jornal Valor Econômico, mostra oscilação negativa de 5 p.p. de Celso Russomanno (Republicanos), que passou de 27% na semana anterior para 22% das intenções de voto agora na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Bruno Covas (PSDB) assume a ponta com trajetória de alta sustentada desde o fim de setembro. 

Covas oscilou dois pontos para cima, indo de 25% para 27%, e estabeleceu distância de cinco pontos percentuais para Russomanno. Atrás dos dois, Guilherme Boulos (PSOL) subiu 4 pontos, passando de 12% para 16%, e Márcio França (PSB) manteve os 8%. Jilmar Tatto (PT) oscilou um ponto para mais e foi a 5%. 



A pesquisa ouviu 800 eleitores paulistanos nos dias 26 e 27 de outubro. A margem de erro máxima é de 3,5 pontos percentuais. O registro é TSE SP-06526/2020. 

No levantamento espontâneo, quando os nomes não são apresentados aos entrevistados, Covas seguiu ampliando sua vantagem numérica sobre os demais candidatos. Ele oscilou quatro pontos para cima e atingiu 20%, enquanto o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, assumiu o segundo lugar com 13% e o candidato do Republicanos atingiu 12%. 

A 18 dias do primeiro turno das eleições municipais, 78% responderam ter mantido a escolha do candidato desde o início da campanha e 14% disseram ter mudado de voto. Dos eleitores que migraram de intenção de voto, 27% tinham Russomanno como a escolha anterior e migraram para outro candidato ou decidiram anular/votar em branco. 

Em eventual segundo turno entre Covas e Russomanno, o atual prefeito deixa para trás os empates técnicos das últimas semanas e venceria o candidato do Republicanos. Na simulação, Covas teria 50% (8 pontos a mais que na última semana) contra 37% de Russomanno (dois pontos a menos que no último levantamento). O candidato tucano se sobressai também contra Boulos (52% a 25%) e contra Márcio França (51% a 29%). 



A pesquisa mostra ainda que o efeito do apoio de outros políticos na escolha do candidato tem diminuído ao longo da campanha. O apoio de Jair Bolsonaro não altera a chance de escolha na hora do voto para 36% dos eleitores. O mesmo vale para o apoio de João Doria, que não tem influência no voto de 42%, e de Lula, que não altera a chance de 32% votarem em um candidato. 

Mesmo sem imunização contra a Covid-19, 83% dos eleitores confirmaram intenção de comparecer para votar no dia 15 de novembro, mas caiu de 70% para 65% o grupo que afirma ter intenção de tomar vacina.

Comentários