Em eventual segundo turno entre os dois, Covas lidera com 42%
Blog do Welbi
A quarta rodada da pesquisa XP Ipespe, com divulgação exclusiva pelo jornal Valor Econômico, mostra manutenção do empate técnico na liderança da disputa pela Prefeitura de São Paulo, mas com a menor distância medida até aqui de Celso Russomanno (Republicanos) sobre Bruno Covas (PSDB).
Covas oscilou dois pontos para cima, indo de 23% para 25%, e reduziu de cinco para dois pontos percentuais sua distância para Russomanno, que aparece numericamente à frente, com 27%, um ponto percentual a menos que no levantamento da semana passada. Atrás dos dois, Guilherme Boulos (PSOL) oscilou um ponto para menos, de 13% para 12%, e Márcio França (PSB) manteve os 8% e também permanecem tecnicamente empatados. Jilmar Tatto (PT) oscilou um ponto para mais e foi a 4%.
A pesquisa ouviu 800 eleitores paulistanos nos dias 19 e 20 de outubro. A margem de erro máxima é de 3,5 pontos percentuais. O registro é TSE SP-03538/2020.
No levantamento espontâneo, quando os nomes não são apresentados aos entrevistados, Covas ampliou sua vantagem numérica sobre Russomanno. Ele oscilou três pontos para cima e atingiu 16%, enquanto o candidato do Republicanos atingiu 10%, mesmo percentual de Boulos, ambos com um ponto a mais que na semana passada.
Com dez dias de horário eleitoral na TV, o levantamento mostra uma trajetória de redução da rejeição a Covas e de crescimento na de Russomanno. Hoje são 41% os que dizem que não votariam no prefeito de jeito nenhum (eram 47% no fim de setembro) e 51% os que dizem não votar no deputado em nenhuma hipótese. Covas é o único que registra movimento decrescente na rejeição.
Em eventual segundo turno entre os dois, permanece o empate técnico, mas com vantagem maior de Covas. Na simulação, Covas teria 42% (dois pontos a mais que na última semana) contra 39% de Russomanno (um ponto a menos que no último levantamento).
O levantamento traz também uma melhoria na percepção sobre a administração Covas em São Paulo. Hoje são 34% os que consideram a gestão como ótima ou boa e 25%, ruim ou péssima. A diferença de nove pontos era de um ponto no final de setembro, quando havia 29% de ótimo e bom e 28% de ruim e péssimo.
A pesquisa mostrou ainda que 70% dos paulistanos disseram que com certeza irão se vacinar contra o coronavírus quando houver disponibilidade, enquanto 8% disseram que com certeza não tomarão a vacina. Em 3 semanas aumentou de 71% para 81% o percentual de eleitores que disseram que com certeza vão às urnas em novembro.
Veja gráficos:
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