Prefeitura de São Paulo assina protocolos para reabrir bares, restaurantes e salões de beleza a partir de segunda
Prefeito Bruno Covas (PSDB) determinou neste sábado (4) regras para funcionamento de estabelecimentos durante a quarentena na capital; veja as principais medidas
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Prefeito Bruno Covas (PSDB) assina protocolos para reabertura de bares, restaurantes e salões de beleza na capital
G1
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), assinou neste sábado juntamente com outras autoridades e representantes de setores comerciais (4) os protocolos para a reabertura de bares, restaurantes e salões de beleza na cidade, durante a quarentena, a partir de segunda-feira (6).
Eles estão fechados atualmente em razão da pandemia de coronavírus porque não são considerados serviços essenciais, como, por exemplo, saúde, alimentação, abastecimento e transporte.
Numa transmissão ao vivo pela internet, a prefeitura anunciou a retomada do funcionamento desses setores na capital, mas sem dar detalhes. Aparentemente, manteve o que foi divulgado na sexta-feira (3), quando foram anunciadas algumas medidas (veja abaixo).
Esses estabelecimentos comerciais poderão reabrir oficialmente a partir de segunda desde que obedeçam protocolos sanitários e de segurança para se evitar o risco de contágio pelo vírus.
O município avançou no último dia 26 de junho para a fase amarela do Plano São Paulo da retomada gradual das atividades econômicas. Nessa etapa são permitidas as voltas dos bares, restaurantes e salões, como cabeleireiros e barbearias.
"Já estamos praticamente há duas semanas com o índice na fase 3 amarela", disse Covas na live. "O que nos permite reabrir bares, restaurantes, áreas de estética e beleza".
Covas decidiu seguir a orientação do Comitê de Contingência da Covid-19 e aguardou resultados desta semana para saber se a capital ainda permaneceria na fase amarela.
"Atingimos um platô [sobre casos e mortes em razão da doença] e é o momento de reabrir a atividade econômica", falou Covas, que não deu mais detalhes sobre como serão as regras.
O vereador Eduardo Tuma (PSDB), presidente da Câmara Municipal, que participou do anúncio e também assinou o protocolos, pediu para o governo estadual, da gestão João Doria (PSDB), rever sua decisão de fixar o horário limite de funcionamento de bares e restaurantes para até as 17h. Ele entende que o fechamento deve ser até 22h.
"Esse é meu apelo que o governo do estado reveja a questão do horário em relação aos restaurantes", pediu Tuma. "Pizzarias e restaurantes japoneses só abrem no período noturno e vão continuar fechados devido à decisão do estado".
Veja abaixo as principais regras do protocolo para os estabelecimentos funcionarem durante a quarentena na capital:
- Funcionamento durante o dia, por seis horas diárias, e até 17h;
- Ocupação deve ser limitada a 40% da capacidade máxima;
- Mesas terão de ficar com dois metros de distância e as cadeiras com um metro de afastamento;
- Máximo de seis pessoas por mesa;
- Consumo apenas sentado nas mesas;
- Filas de caixa e de buffet, banheiro, entrada e saída com distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas;
- Funcionários devem usar viseira de acrílico;
- Temperos e condimentos oferecidos em sachês;
- Ambientes climatizados terão de ser higienizados;
Durante coletiva nesta sexta-feira (3), o prefeito Bruno Covas disse, ao ser questionado sobre a possibilidade de estender o horário de funcionamento de bares e restaurantes na cidade até 22h, que vai seguir a regra estadual que limita o horário até as 17h.
“A informação que temos aqui do estado é que o decreto constará a obrigatoriedade das 17h. Então, a partir do momento que é uma obrigatoriedade, é necessário que os municípios sigam essa determinação”, disse o prefeito de São Paulo nesta sexta-feira (3).
Para a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), dois pontos da reabertura do setor são mais complicadores e podem impedir que os empresários abram as portas de fato na segunda.
"Tem café que tem perfil de clientela na parte da manhã, tem bar que o perfil de consumo é durante a noite, tem restaurante que funciona melhor no almoço", disse na sexta Percival Maricato, presidente da Abrasel.
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