Pré-candidatos a prefeito de São Paulo e ex-secretários de Alckmin fazem moção a favor de tucano


Lista de apoio tem 62 nomes de de ao menos 7 partidos

Eleições 2018: Alckmin busca alianças para disputar a presidência

Ex-secretários do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) divulgaram nesta quarta-feira (29) uma moção de apoio ao tucano após ele ter sido denunciado pelo braço eleitoral da Lava Jato.

A lista, com 62 nomes, inclui até políticos hoje adversários na eleição municipal de São Paulo, como Márcio França (PSB), Andrea Matarazzo (PSD) e o prefeito Bruno Covas (PSDB), que tenta a reeleição. O vice-governador de João Doria (PSDB), Rodrigo Garcia (DEM), também assina a moção de solidariedade.

"Nós, que tivemos a honra e o privilégio de trabalhar com o ex-governador Geraldo Alckmin, testemunhando a sua diuturna preocupação com os mais elevados valores éticos, sérios compromissos republicanos e democráticos, manifestamos publicamente a nossa solidariedade a ele neste momento, com a certeza de que no tempo certo a Justiça se pronunciará definitivamente sobre os fatos noticiados recentemente, proclamando o que por todos já é sabido, a improcedência das atribuições que lhe foram dirigidas", diz o texto.

Também assinam a moção Davi Uip (PSDB), Gabriel Chalita (PDT), José Aníbal (PSDB), José Luiz Penna (PV), Júlio Semeghini (PSDB), Márcio Elias Rosa, entre outros (veja abaixo).

Alckmin foi governador de São Paulo entre 2001 e 2006 e entre 2011 e 2018.

Após as eleições de 2018, tem se dedicado a estudos acadêmicos, mas ensaia voltar à vida pública. Seus aliados não descartam que ele concorra em 2022 —ao Governo de São Paulo, ao Senado ou até ao Palácio do Planalto.

Em nota, a defesa de Alckmin lamenta a denúncia e diz que ele "jamais foi procurado pelas autoridades policiais para se manifestar a respeito dos fatos".

"As apressadas conclusões do inquérito são infundadas e não encontram suporte nos fatos. Por isso, confiante na Justiça, responderá aos termos da denúncia, seguro de que não praticou qualquer ilícito, até porque nunca recebeu valores a título de contribuição de campanha eleitoral que não tenham sido devidamente declarados. Nem, tampouco, praticou qualquer ato de corrupção durante mais de 40 anos de vida pública", dizem os advogados José Eduardo Rangel de Alckmin e Marcelo Martins de Oliveira.

Comentários

  1. Geraldo Alckmin é exemplo de retidão e gestão pública.
    Atitudes de alguns membros do ministério público faz ressurgir a discussão da necessidade de responsabilizar membros do poder judiciário pelos prejuízos que causam as pessoas ou mesmo ao próprio erário público. Tal como a Lei de Responsabilidade Fiscal que pune atos dos membros do Poder Executivo, há que se responsabilizar, da mesma forma com uma legislação análoga, membros do judiciário

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  2. Excelente nome! Tão bom quanto o do Bruno Covas! Parabéns, PSDB!

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  3. Que pena que não me avisaram, senão eu assinaria também. Acusar pessoas injustamente e destruir sua imagem sem dar direito a resposta é lamentável.

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