Prefeitura de SP fecha parceria com 11 hospitais privados para alugar leitos que receberão pacientes de Covid-19
Administração municipal pagará R$ 2,1 mil por dia por cada leito ocupado
O prefeito Bruno Covas, durante entrevistas coletiva
Bárbara Muniz Vieira e Patrícia Figueiredo - G1
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou nesta sexta-feira (8) que o município vai alugar leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) de 11 hospitais particulares para receber pacientes infectados pelo novo coronavírus.
Foram conveniados pela prefeitura até agora:
- Hospital da Cruz Vermelha
- Hospital da Universidade de Santo Amaro (Unisa)
- Hospital do Rim
- Beneficência Portuguesa
- Hospital Oswaldo Cruz
- Hospital Santa Marcelina
- Hospital Santa Isabel
- Hospital São Luiz Gonzaga
- Santa Casa de Santo Amaro
- Hospitais Leforte
- Hospital Santa Cruz
A administração municipal já havia fechado acordo com o Hospital da Cruz Vermelha e com o Hospital da Universidade de Santo Amaro (Unisa). Depois, na quarta-feira (6), foram conveniadas mais 5 instituições.
Os leitos privados contratados ficarão disponíveis para o sistema de regulação de vagas junto com os outros, da rede pública. A administração municipal pagará R$ 2,1 mil por dia por cada leito.
“Estamos quadruplicando os leitos de UTI. Eram 507 e estamos acrescentando mais 1.550. Inclusive fazendo parcerias com o setor privado. Eu quero agradecer aos hospitais privados que têm compreendido a importância dessa parceria", disse o prefeito Bruno Covas durante coletiva de imprensa.
A taxa de ocupação total de leitos na Grande São Paulo chegou a 90% nesta sexta-feira (8) e a 70% no estado. No entanto, metade dos hospitais municipais de São Paulo já estão com mais de 95% da capacidade dos leitos ocupados.
Decreto da Prefeitura de São Paulo publicado nesta quarta-feira (6) determinou que a Secretaria Municipal de Saúde crie uma lista de prioridade de utilização de leitos de UTI públicos e privados. O protocolo será acionado quando a cidade atingir ocupação máxima dos hospitais. A decisão de qual paciente vai ser tratado na UTI - ou recusado - deverá seguir normas internacionais.
O estado de São Paulo chegou nesta sexta-feira (6) à marca de 3,4 mil mortes causadas pelo coronavírus, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde. O governador João Doria (PSDB) prorrogou a quarentena em todo o estado de São Paulo até o dia 31 de maio. O anúncio foi feito no início da tarde desta sexta-feira (8) em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul da capital paulista.
Comentários
Postar um comentário