Prefeitura de SP fecha parceria com hospital da Cruz Vermelha e anuncia novas UTIs


Unidade na zona sul contará com 54 leitos, mas pode ser ampliada para 75

Os secretários de Desenvolvimento Urbano, Fernando Chucre, da Saúde, Edson Aparecido, o representante da Cruz Vermelha e o prefeito Bruno Covas

O prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou nesta sexta-feira uma parceria com o hospital da Cruz Vermelha para ampliação de leitos de UTI na capital para atender pacientes infectados pelo novo coronavírus. O hospital, que fica na zona sul, contará com 54 leitos, sendo 20 de UTI e os demais de enfermaria e estabilização.

Mas a capacidade pode vir a ser ampliada para 75 leitos, sendo 40 de UTI, caso exista demanda. A Prefeitura vai custear a operação, que ficará em torno de R$ 3 milhões. Pacientes com coronavírus poderão ser encaminhados ao hospital pela Secretaria Municipal da Saúde.


"Nossa maior preocupação é para que São Paulo não repita o que acontece em outras cidades, como Manaus, que não consegue mais atender a população. Estamos trabalhando para ampliar o número de leitos. Também pedimos que as pessoas fiquem em casa. Com o isolamento, a gente dilui a contaminação no tempo, evita o pico da doença e todo mundo vai poder ser atendido nesses leitos que estão sendo incorporados. São mais de 2 mil de enfermaria, quase mil novos de UTI, triplicando o que tinha na cidade, pra atender as pessoas", afirmou o prefeito Bruno Covas. 


Em entrevistas, o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, já havia destacado que uma pressão na rede municipal de saúde, principalmente em hospitais da zona leste. 

Além da ampliação dos leitos, São Paulo conta com dois hospitais de campanha, um no Pacaembu, com cerca de 200 leitos, e outro no Anhembi, com 1800. 


Do lado de fora do hospital da Cruz Vermelha, foram instalados dois contêineres com capacidade para abrigar, no total, 24 corpos.

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