Deputado Rodrigo Maia diz que atos de falso testemunho, difamação e sexismo contra jornalista têm que ser punidos


Ex-funcionário de empresa de disparo em massa mente a CPI e insulta repórter da Folha

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Angela Boldrini - Folha.com

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se posicionou nesta quarta-feira (12) sobre os ataques sofridos pela repórter da Folha Patrícia Campos Mello, alvo de depoimento mentiroso na CPMI das Fake News um dia antes. O deputado escreveu em sua conta no Twitter que atos de falso testemunho, difamação e sexismo têm que ser punidos.

"Dar falso testemunho numa comissão do Congresso é crime. Atacar a imprensa com acusações falsas de caráter sexual é baixaria com características de difamação. Falso testemunho, difamação e sexismo têm de ser punidos no rigor da lei", disse Maia. 

A relatora da CPMI das Fake News, deputada Lídice da Mata (PSB-BA), vai acionar o Ministério Público para investigar Hans River do Nascimento, ex-funcionário da Yacows que mentiu durante depoimento e insultou a jornalista da Folha.

A deputada quer que o Ministério Público apure falso testemunho cometido por Hans em depoimento dado aos membros da comissão na terça-feira (11).

Ele foi convocado pelo deputado Rui Falcão (PT-SP) a prestar esclarecimentos na comissão parlamentar mista de inquérito do Congresso, formada por deputados e senadores, que investiga a disseminação de notícias falsas na eleição.

Nesta quarta (12), Lídice se reuniu com a área técnica da CPMI para estudar o que poderia ser feito contra Hans, que jurou dizer a verdade antes da sessão de terça-feira.

A deputada está concluindo uma representação contra o ex-funcionário da Yacows tomando como base as inconsistências identificadas no depoimento de Hans, como a data em que ele teria trabalhado na empresa, a informação falsa de que ele atuou em uma campanha política que não foi realizada em 2018 e as declarações falsas sobre a jornalista da Folha.

“Independente das ações que a CPI pode vir a tomar, nós podemos individualmente, qualquer parlamentar, tomar essa decisão”, afirmou.

Para ela, cabe ao Ministério Público investigar as informações falsas divulgadas por Hans no depoimento à CPMI, enquanto o ex-funcionário da Yacows terá que provar o que disse.

Fonte: Folha.com

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