Prefeito Bruno Covas confirma candidatura à reeleição e quer aliança com partidos de esquerda e de direita


O prefeito de São Paulo afirmou que vai disputar as eleições municipais no segundo semestre deste ano. Para isso, ele quer o apoio do maior número possível de legendas. Ao comentar seu tratamento contra um câncer na rede privada, disse que é livre para se tratar onde quiser: 'A gente não vive em um país comunista. É um país capitalista'

Fabiola Cidral entrevista o prefeito Bruno Covas


Em entrevista ao CBN São Paulo, na manhã desta quinta-feira, o prefeito Bruno Covas assumiu pela primeira vez vai disputar a eleição municipal deste ano. “Falei que só iria falar das eleições em 2020. Chegou a hora. Sou candidato à reeleição”, afirmou.


Ele também comentou que pretende se articular com o maior número possível de partidos para formar sua aliança, mesmo os de inclinação à esquerda. ‘Você tem Cidadania, Rede, PSB...Temos uma série de partidos’, citou.

Bruno Covas não tem feito agendas externas por conta de seu tratamento na cárdia localizada na transição entre o estômago e o esôfago. Questionado por um ouvinte quem está pagando seu tratamento em uma rede privada, o prefeito afirmou que é livre para se tratar onde quiser. “Quem paga a conta do tratamento é o meu plano de saúde, que eu pago todo mês. A gente vive em um país de economia aberta. Não sou obrigado a ter um tipo único de tratamento. A gente não vive em um país comunista. É um país capitalista’, disse.

Durante a entrevista, Covas criticou o presidente Jair Bolsonaro. Ele lamentou que a reforma da Previdência não tenha sido usada para atrair mais investimentos estrangeiros. Para o prefeito, a crise econômica influenciou no aumento de moradores de rua na cidade. Segundo ele, houve alta de até 60% no número de pessoas em situação de rua desde 2016.

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