
Painel da Folha
Bolsonaro começou a colecionar provas que afastassem seu nome das investigações do assassinato de Marielle Franco em 14 de outubro, 15 dias antes de o Jornal Nacional exibir a primeira reportagem sobre o assunto. Nesta data, seus auxiliares solicitaram à Câmara os comprovantes de presença na sessão do dia da morte da vereadora.
O Planalto têm em mãos certificados de que Bolsonaro fez dois registros biométricos em 14 de março, dia em que Marielle foi assassinada. O último ocorreu por volta de 21h –a vereadora foi morta, no Rio, cerca de 21h30. No dia seguinte, Bolsonaro marcou presença no plenário de manhã, entre 7h e 8h.
O presidente disse publicamente ter sido avisado pelo governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), em 9 de outubro, que seu nome havia sido citado na investigação. A partir daí, ele não só alertou aliados sobre o que viria, como também mobilizou assessores para rebater as acusações.
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