Sonia Racy - Estadão
A intenção de Paulo Guedes, expressada ontem, em seminário em Brasília, de “derrubar o custo da energia no Brasil em 30% ou 40% nos próximos dois anos”, é mais que bem vinda mas considerada irrealista por especialistas como Adriano Pires, do CBIE. “A tendência hoje é desses preços subirem no médio prazo”, atesta.
Em 2020, é provável que o preço caia, mas as projeções tarifárias carregam incertezas, principalmente riscos climáticos e a energia de Itaipu cobrada em dólares.
Na outra mão, concorda com o ministro da Fazenda defendendo o fim da cessão onerosa. “Temos que voltar para o modelo de partilha”. A cessão onerosa foi “invencionice do PT em 2010”, lembra Pires.
Para tanto, o Congresso terá que aprovar novamente o modelo. José Serra entrou com projeto de lei nesse sentido, a ser debatido em audiência pública este ano.
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