Governadores eleitos na esteira do bolsonarismo expõem discordâncias com presidente


Doria decidiu se afastar do rótulo “BolsoDoria” que usou na eleição

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João Paulo Saconi - O Globo

Criticado por correligionários do presidente,Wilson Witzel não é o único governador eleito na esteira do bolsonarismo a expor discordâncias. Em São Paulo, João Doria (PSDB) decidiu se afastar do rótulo “BolsoDoria” que usou na eleição e tem feito críticas a Bolsonaro. O ataque mais recente teve como pano de fundo a Amazônia.

“O Brasil deu um passo enorme para trás em questões ambientais”, disse, no último sábado. O tucano já aconselhou Bolsonaro a desenvolver a “capacidade de dialogar” e reprovou a possível nomeação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada nos EUA.

Em Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) adotou tom mais crítico. Em vez do slogan “BolsoZema”, lançado na campanha, passou a defender que o Planalto abandone “pautas minúsculas”. Até o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, do PSL, criticou a política de Bolsonaro para agrotóxicos e chamou de “sandices” extremismos políticos como os do “pessoal da arminha”. Já em Brasília, Ibaneis Rocha, do MDB, discordou da extinção de radares nas estradas e da ordem para que o Exército rememorasse, em março, o aniversário do golpe militar.

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