Prefeito Bruno Covas vai ampliar ação contra ambulantes no Centro de SP


Ação da Prefeitura retirou mais de 1.200 vendedores irregulares do Brás, que migraram para regiões próximas


Giba Bergamin Jr. - TV Globo e G1

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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou nesta segunda-feira (26) que irá ampliar a ação de guardas municipais, fiscais e Polícia Militar no Largo da Concórdia, no Centro da capital, para conter o comércio ambulante em direção a outros pontos da região. A afirmação ocorreu após uma ação para retirar cerca de 1.200 ambulantes do Largo nesta segunda, que trabalham no local sem o Termo de Permissão de Uso (TPU).

"Este espaço marca a retomada do Brás pela Prefeitura", afirmou Bruno Covas, após a operação que contou com 50 GCMs e 90 PMs.

"Estas ações marcam a retomada do poder público no espaço aqui do Brás, no Centro de São Paulo, que estava ocupado de forma irregular. Aqui, nós estamos falando de ocupação irregular do espaço público, nós estamos falando de venda de contrabando, estamos falando de altos índices de criminalidade, centenas de furtos e roubos realizados só com registro de boletim de ocorrência aqui no Largo da Concórdia, um espaço que tinha 1.205 ambulantes, só neste espaço que foi reocupado pela Prefeitura", disse Covas, que agradeceu à PM pelo apoio nas operações de retomada da região.

Segundo o prefeito, a presença da GCM e da PM, com apoio das secretarias municipais e da prefeitura regional, buscará realizar uma "nova etapa" de zeladoria do local.

"Antes de mais nada, é uma gestão cíclica do poder público, e você tem gestões que acabam liberando o espaço para novas ocupações. Posso responder pela nossa gestão, nós queremos manter a ordem em todo o espaço do Largo da Concórdia e em todo o Brás. Esta ação é o início de uma grande ação da Prefeitura, que eu espero em breve ampliar. É claro que a Prefeitura já vem fazendo isso, desde o ano passado fizemos nas Marginais, para conter o contrabando e o crime organizado, mas que sabemos que não é o caso do Largo da Concórdia, mas sabemos que temos vários casos que são ocupados de forma irregular pelo crime organizado, que não faz pagamento de impostos e questões trabalhistas", afirmou Covas.

O prefeito afirmou ainda que a previsão é a de que a ação fosse realizada na semana passada, mas foi adiada após um viaduto na Marginal Pinheiros, próximo à ponte do Jaguaré, ceder.

A Secretaria de Direitos Humanos participa da ação buscando dar orientações aos vendedores ambulantes em busca de recolocação profissional já que, conforme Covas, mais de 90% deles são estrangeiros.

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