Doria promete gerar empregos com desestatização e diz que abrirá mão do salário de governador


Candidato do PSDB quer desburocratizar as licenças de empreendimentos mobiliários para aumentar número de obras no estado.


Giba Bergamim - TV Globo e G1 SP

Candidato João Doria pede votos em obra na região do Brás em SP 
Foto: Giba Bergamim/TV Globo

O tucano João Doria (PSDB) foi pedir votos em uma obra na região do Brás, no Centro de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (10) e prometeu gerar empregos por meio da privatização de serviços públicos e da desburocratização das licenças para empreendimentos.

Em discurso para cerca de 200 operários, ele também prometeu que abrirá mão de seu salário de governador, assim como fazia quando era prefeito de São Paulo e doava para ONGs e instituições.

Doria afirmou que a construção civil perdeu só em São Paulo 16.400 vagas no ano passado e que pretende reverter o número.

“[É possível] facilitando e fazendo as aprovações [de obras] serem mais rápidas. Quanto mais burocracia, mais demorada e mais cara fica a obra e menos rentável ela é, e isso impacta na geração de empregos”, afirmou.

Ele disse que também aposta na privatização ou concessão de serviços públicos. “O programa de desestatização gera investimentos rápidos e efetivos na construção civil, em rodovias, ferrovias e hidrovias e aeroportos. Pega do mais simples trabalhador ao mais qualificado engenheiro”, disse.

Em discurso aos operários da construção, disse que teve infância difícil. “Assim como muitos de vocês”, disse ao falar que o pai dele teve que sair do país quando era deputado durante o regime militar. “Não tinha carne em casa”.

Doria é o candidato ao governo estadual com maior patrimônio. “Conquistei uma boa posição”, disse.

O candidato chegou a rezar com os operários durante sua visita e deu as mãos aos trabalhadores.


Ataques

O candidato também comentou a estratégia de campanha eleitoral do candidato à reeleição, Márcio Franca (PSB), que nas inserções na TV tem feito críticas ao fato de Doria ter deixado a Prefeitura de São Paulo e em projetos criados pelo ex-prefeito.

“Eles estão batendo há seis meses. Pretendo continuar com propostas e iniciativas, e não destruindo meus adversários”, disse.

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