Em agenda no Rio, candidato do PSDB criticou propostas do economista Paulo Guedes, que coordena plano econômico de Bolsonaro. Tucano disse que fará governo para a classe média e os mais pobres.
Carlos Brito - G1
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/T/g/oxw2IMSd6BFNkIDIhNEg/whatsapp-image-2018-09-24-at-16.23.05.jpeg)
O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, discursa durante evento no Rio de Janeiro
Foto: Carlos Brito/G1
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, fez críticas nesta segunda-feira (24) ao adversário Jair Bolsonaro e às propostas de Paulo Guedes, economista que coorderna o programa econômico do candidato do PSL.
Alckmin cumpriu agenda de campanha no Rio de Janeiro. Ao falar com a imprensa, o tucano criticou as propostas de Paulo Guedes que disse, em encontro com investidores, que estava em seus planos propor a criação de um tributo nos moldes da CPMF em substituição a outros impostos e unificar a alíquota do Imposto de Renda da Pessoa Física em 20%.
Segundo o candidato do PSDB, tais propostas são o "primeiro tiro" de Bolsonaro contra o contribuinte. Alckmin disse que, se for eleito, fará um governo voltado à classe média e aos mais pobres e que não será "pau mandado de banqueiro", em referência às propostas liberais de Paulo Guedes.
"O primeiro tiro que ele [Bolsonaro] deu foi no bolso do contribuinte, querendo aumentar imposto, diminuir imposto de renda para rico, onerando a classe média, porque não se poderia mais descontar com educação e saúde, e criando mais um imposto que é a CPMF. Eu não vou ser pau mandado de banqueiro. Vou fazer um governo voltado à classe média e aos mais pobres, voltado a recuperar a economia brasileira e fazer um país mais justo", disse Alckmin.
O tucano aproveitou a entrevista para dizer que há gente "bem intencionada" declarando voto em Bolsonaro porque tem "medo" que o PT volte ao poder. Alckmin, porém, disse que o candidato do PSL "não tem a menor condição" de vencer Fernando Haddad em um eventual segundo turno.
“Tem gente bem intencionada votando no Bolsonaro com medo do PT. Só que o Bolsonaro não dá conta do PT. Se ele for para o segundo turno, não dá conta do PT, evidente. Não tem a menor condição. E depois, se for eleito, não dá conta do Brasil. Não é uma situação fácil. E não é o caminho o caminho da bala, o caminho do ódio", disse.
Comentários
Postar um comentário