Brasil não pode correr risco de ficar como Venezuela, diz Alckmin


Tucano afirma desconhecer depoimento em que cunhado relata tê-lo assessorado 

Thais Bilenky - Folha.com

O presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) cumpre agenda de campanha em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense 
Foto: Carl de Souza/AFP

Em ato de campanha em Mogi das Cruzes (SP), nesta quinta-feira (30), o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) citou a situação de países latino-americanos como exemplo “da política ruim”. 

“A Venezuela [é] um país rico em petróleo, o país mais rico da América Latina, e os venezuelanos estão fugindo, tentando entrar no Brasil por Roraima, porque não têm emprego e oportunidade”, discursou.

Na Argentina, continuou o tucano, “que tem as terras mais férteis do continente, hoje a inflação está chegando a 40%, a taxa de juros básica, a 60%, e o peso argentino se desvalorizou praticamente 50%”.

“O Brasil não pode correr risco. Estamos em uma encruzilhada. Se pegarmos o rumo correto, o Brasil vai crescer, ter emprego e melhorar salário”, declarou. “Esse é o nosso compromisso.”

No final do ato, o senador José Serra (PSDB-SP) chegou. Alckmin brincou que ambos têm o mesmo slogan, “é dos carecas que elas gostam mais”.

Questionado pela imprensa se seria possível Alckmin reverter o cenário eleitoral, Serra disse que “a campanha nem começou ainda”.

“Alckmin vai estar na frente rapidamente”, disse. O senador afirmou que concorda com a avaliação de que a propaganda na TV alavancará a candidatura tucana.

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