GABRIELA SÁ PESSOA - FOLHA.COM
Pré-candidato do PSDB à Presidência, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse estar de acordo com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: o Brasil precisa, em 2018, de uma candidatura que unifique o país.
Em um ponto, porém, os dois pareceram discordar. Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", FHC indicou que o PSDB poderá apoiar outra candidatura que não a tucana, caso outro nome demonstre mais capacidade de articular as forças de centro. Alckmin, por sua vez, defendeu o protagonismo do PSDB no processo eleitoral.
Nesta quinta (4), Alckmin disse a jornalistas que concorda com FHC ("precisamos unir o Brasil e vamos trabalhar para unir o país, é isso que o presidente Fernando Henrique defende e nós também") e completou: "O PSDB será protagonista no trabalho de unir o país e retomar o crescimento".
O tucano disse que defenderá uma agenda "reformista e de competitividade" para o país. Também afirmou que, nesta etapa da corrida eleitoral, é natural que diversos nomes surjam como potenciais competidores: "Ninguém vai dizer que não tem candidato agora".
O governador e presidente nacional do PSDB convocou a imprensa para anunciar o reajuste salarial de 3,5% a servidores do Estado. É a primeira correção salarial neste mandato a beneficiar todas as categorias, especialmente professores, que receberão 7%, e policiais, que terão reajuste de 4%.
O impacto do reajuste será de R$ 2,64 bilhões no orçamento de 2018, incluindo aposentados e pensionistas. O projeto de lei será encaminhado pelo governo à Assembleia Legislativa em 1º de fevereiro, quando a Casa retomará os trabalhos, e terá efeito retroativo quando aprovada.
Alckmin admitiu a defasagem salarial no Estado, que atribuiu à queda de arrecadação dos últimos três anos. Segundo ele, o aumento não compensa a inflação acumulada no período, mas é um esforço de recuperação salarial.
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