'Alckmin come quieto', artigo de Vera Magalhães


Governador paulista adota na disputa pela presidência do PSDB a mesma estratégia que se mostrou certeira na guerra fria que travou com João Doria pela candidatura presidencial: o silêncio público

Vera Magalhães - O Estado de S.Paulo


Geraldo Alckmin adota na disputa pela presidência do PSDB a mesma estratégia que se mostrou certeira na guerra fria que travou com João Doria pela candidatura presidencial: o silêncio público, na expectativa de que os contendores se inviabilizem sozinhos e ele seja vencedor por pontos.

Depois de, meses atrás, demonstrar apreço pela candidatura do também governador Marconi Perillo, o paulista liberou aliados nas últimas semanas para levarem água para o moinho de Tasso Jereissati.

Alguns fatores pesaram para isso: a constatação de que o senador tem trânsito no Nordeste e com a ala “jovem” do PSDB, cobiçada por Alckmin para seu projeto presidencial; a concordância entre eles quanto à necessidade de deixar o governo Michel Temer; e, por fim, o alerta recebido de seu grupo de que Marconi tem “telhado de vidro” e pode ser alcançado pela Lava Jato, com potencial para se tornar um novo Aécio Neves.

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