Governador de SP diz que partido não vai exigir nada em troca de apoio.
'Se ele convidar alguém do PSDB, não tem problema', afirmou.
Glauco Araújo - G1

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) disse na noite desta terça-feira (26) que o PSDB tem o dever de ajudar o Michel Temer caso a presidente Dilma Rousseff sofra o impeachment e o vice-presidente assuma a presidência da República.
"Nós temos de ser absolutamente coerentes. O PSDB defendeu o impeachment, que ainda não se completou, falta a votação no Senado e o julgamento do mérito. Coerentemente, o substituto da presidente, caso ela seja impedida, é o vice-presidente, então, temos o dever de ajudá-lo", disse Alckmin durante lançamento de um livro do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, em uma livraria nos Jardins.
"A situação econômica brasileira é muito grave, difícil, então, não vão ser meses fáceis esses que vêm pela frente. Nosso dever é redobrado de ajudar."
Alckmin afirmou que o partido tem disposição de ajudar "despretensiosamente" e que o partido não vai exigir ministérios em um eventual governo Temer, nem apoio para as eleições de 2018.
"O PSDB não vai exigir nada. Se o presidente (sic) convidar alguém do PSDB, não tem problema, de caráter pessoal, nenhum problema que isso ocorra. O importante é mudar a política, o modelo político brasileiro esgotou, está exaurido, ele não tem mais solução, então, é preciso mudar, não vamos fazer a mesma política", disse Alckmin. "Uma das reformas necessárias é a política, com 35 partidos você só piora a situação."
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