Governador afirma que água da Billings vai equilibrar a redução do Cantareira no inverno
R7
O governador Geraldo Alckmin afirmou, nesta sexta-feira (20), que as obras para ampliar a retirada de água da Billings devem evitar rodízio de água em São Paulo.
— Estamos trabalhando para não fazer o rodízio. Nada indica hoje que precise ser feito. Nós não estamos dependendo de chuva. Se as obras forem entregues no prazo, nós teremos até julho agora 5 m³/s a mais de oferta, o que quase equilibra o [a redução do volume do] Cantareira no inverno.
A afirmação foi feita durante entrevista coletiva após a inauguração do Bom Prato, em Limeira. Alckmin afirmou que a água da Billings já é usada atualmente.
— A água da Billings já é transferida para o Rio Grande desde a década de 1960 e para a Guarapiranga desde a década de 1990. O que nós vamos fazer é ampliar em 4 m³/s a transferência [do reservatório Rio Grande, que recebe água da Billings] para o sistema Alto Tietê.
Alckmin afirmou que a represa Billings está atualmente com 70% de sua capacidade de armazenamento.
— A Billings tem 1,2 bilhão de metros cúbicos. É maior que todo o sistema Cantareira e está com quase 70% cheio.
O governador afirmou ainda que fez um acordo com ANA (Agência Nacional de Águas) para reduzir a saída de água da Billings para gerar energia pela usina Henri Borden, em Cubatão.
— Acertamos com a ANA para diminuir [a saída de água para a usina Henri Borden], então a Billings está subindo rapidamente.
Alckmin negou que o governo tenha demorado para agir.
— O governo atuou rápido. A seca começou em janeiro. Em fevereiro, instituímos o bônus. E 80% da população aderiu ao bônus. Depois fizemos obras. E por isso reduzimos [a saída de água do] o Cantareira de 33 m³/s para 15 m³/s.
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