No rescaldo das declarações da senadora, Álvaro Dias (PSDB) acredita que o momento do PT 'reflete o cenário atual'
RICARDO DELLA COLETTA - O ESTADO DE S. PAULO

"Será uma tempestade esse período de governo do PT, o vendaval vai soprar com muita força. O racha interno, o fogo amigo, as dissidências acentuadas, tudo isso vai se tornando rotina. (A entrevista) mostra que o PT é um partido enfraquecido, tumultuado, nervoso e que vive a tensão dos grandes escândalos", acrescentou Dias.
Em entrevista publicada neste domingo, dia 11, a senadora e ex-ministra da Cultura chama Mercadante de "inimigo do Lula" e "candidatíssimo" a presidente em 2018. Sobre Falcão, alega que ele "traiu o partido e o projeto do PT". Marta tampouco poupa em suas declarações a gestão Dilma e argumenta que "não se engendraram as ações necessárias quando se percebeu o fracasso da política econômica liderada por ela". Marta encerra fazendo um alerta: "ou o PT muda ou acaba."
O tucano disse que "é um pouco tarde" para pedir mudanças no PT. "O partido está na descendente e é irreversível. Quem vai promover mudança é o povo na primeira oportunidade eleitoral", disse. "É um partido em frangalhos. Nesta hora, é fácil aceitar que o PT é um fracasso no governo. Não sei qual a motivação dessas críticas, mas elas atingem o alvo. As palavras dela estão em concordância com o que tem sido dito pela oposição há vários anos. Pena que tenha sido só agora", concluiu.
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