PSB em chamas : Marina Silva entra em guerra interna pelo comando do partido


PAINEL DA FOLHA


PSB em chamas 
A dez dias das eleições, o PSB de Marina Silva entrou em guerra interna pelo comando partidário. Vice da chapa ao Planalto, Beto Albuquerque lidera motim contra o presidente Roberto Amaral, que tenta se manter no cargo. O deputado gaúcho avisa que apoiará uma candidatura de oposição se o dirigente não desistir da votação marcada para a próxima segunda (29). “Lamento, mas haverá disputa”, avisa. O vice defende um novo presidente de Pernambuco, terra de Eduardo Campos.

Troca-troca 
O apoio dos pernambucanos foi fundamental para que Albuquerque fosse escolhido vice de Marina. Na negociação, conterrâneos de Eduardo Campos manifestaram o desejo de assumir o comando do PSB.

Corre-corre 
O presidente da sigla em Pernambuco, Sileno Guedes, viaja hoje a São Paulo para pedir que Amaral adie a votação. O prefeito do Recife, Geraldo Júlio, é o líder mais forte no Estado, mas enfrenta resistências.

A voz da viúva 
A família Campos já foi procurada para reforçar a pressão sobre o PSB nacional. A viúva do ex-governador, Renata, tem recebido informes sobre as movimentações de Amaral.

Nem pensar 
O presidente do PSB, que já havia assumido o cargo após a morte de Miguel Arraes, não está disposto a negociar. “O calendário foi definido por Eduardo. A maioria dos 117 delegados já confirmou presença”, afirma.

Tropa de choque
Ex-ministro de Lula, Amaral tem aliados na cúpula da sigla, como o tesoureiro Márcio França e o primeiro-secretário Carlos Siqueira. Por outro lado, Pernambuco é o Estado com mais votos na eleição: 25.

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